segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CELEBRAÇÃO PARA O PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO

Símbolos: preparar a coroa do advento e os cantos.

Canto de entrada

Dir.: Iniciemos nossa celebração, rezando juntos:
T. (Todos): Trindade Amada, vós sois a fonte da vida. Em vosso coração de Pai carregais todos os vossos filhos e filhas. Filho Jesus, pela vossa Encarnação viestes experienciar nossa vida humana, finita, fazendo-vos tão próximo e um de nós. Espírito Santo, vós nos apontais o caminho de Jesus para vivermos a unidade na diferença com todas as pessoas.

Dir.: Estamos reunidos em vosso nome, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T.: Amém, assim seja.

Dir.: O Salvador do mundo ao chegar à terra não encontrou um lugar apropriado. Nasceu num presépio. Cada ano Ele nasce, por assim dizer, de novo. Vamos lembrar este nascimento nos preparando para recebê-lo. Ele será a luz de nossa vida. Há quatro velas em frente ao presépio vazio. As quatro velas simbolizam os quatro domingos do Advento que precedem o Natal. Essas irão sendo acesas cada domingo, uma a uma, até que no quarto domingo todas as quatro velas estejam acesas. Quando as quatro velas com a sua claridade nos envolvem sabemos que Cristo está bem perto. E para que Cristo venha nascer, ou melhor, se reafirmar em nosso coração, é preciso que nos preparemos e mostremos fome pela sua vinda na graça.
T.: Senhor Deus, nós estamos dispostas e queremos nos preparar. Suscitai em nós aquela fome, que só Vós, podeis saciar.

L1: Cristo não desceu do céu de repente, nem foi solto na história e no tempo.
L2: Não, o seu berço, a sua vinda foi prometida e preparada através de longos e longos anos de preparação.
T.: Desde que nossos primeiros pais, Adão e Eva, naquele triste dia, desobedeceram a Deus, e foram expulsos do paraíso, desde aquele dia, a humanidade começou a sua longa caminhada, a sua penosa peregrinação.

L1: Começou a escuridão dos sofrimentos do ódio, da doença, da morte.
L2: para onde Senhor? Para onde? Indicai-nos o caminho a seguir. Estendei-nos a vossa mão!
L1: Perdemos todo o contato com a base, com a fonte, com o principio.
T.: mas não, eis que surge uma luz no horizonte. É a luz da esperança: a promessa divina. E a voz de Deus soou:
Dir.: “Eu porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Ela esmagará a tua cabeça e tu em vão tentarás morde-la no calcanhar!” (Gn 3,15)
T.: Obrigado, Senhor, por essa luz, por esse novo contato, por essa nova segurança.

L2: Pois essas simples palavras incluem a nossa salvação. O filho de uma mulher esmagará a cabeça da serpente, de satanás, do mal. Ele enfim vencerá todo mal, o pecado e a morte.
L1: com essa esperança no coração, a humanidade vai vagando, tateando pela noite de quatro mil anos, mas sempre rezando e pedindo:
T.: Vinde, Senhor. Vinde, Salvador prometido. Vinde, não nos esqueçais. Vinde estabelecer a vossa morada. O vosso Reino e Amor entre nós.

Dir.: E Deus não se esqueceu dos homens. No meio das tribulações e sofrimentos, surgiram os profetas. Pessoas às quais Deus confiou levantar um pouquinho daquele nebuloso, daquele futuro misterioso, revelando algo sobre aquele que deveria vir. No meio daqueles profetas, setecentos anos antes de Cristo surge uma grande luz: Isaías. O profeta do desejo, anunciando que o Reino está perto. Ouçamos o que ele diz:
T.: “Tomai animo, não temais, eis vosso Deus, Ele mesmo vem salvar-vos” (Is 35,4).

L1: “Eis que uma virgem conceberá e dará a luz um filho e será chamado Emanuel (Deus conosco). Sairá uma vara do tronco de Josué (pai de Davi) e uma flor brotará de sua raiz” (Is 7, 14; 2,1).

Dir.: Eis como a luz já está brilhando. Acendamos, portanto, a primeira vela, recitando o salmo 84.
T.: Alegrai-vos: Ele está bem perto. Sim, alegrai-vos mais no Senhor. Quero ouvir o que diz o Senhor: é de paz que Ele vai nos falar. A paz para o seu povo e para os amigos, aos que trazem ao Senhor o seu coração. O Senhor nos dará o que bom; nossa terra dará o seu fruto. A justiça virá na sua frente, à salvação seguirá seus passos. Demos glória ao Pai Onipotente, ao seu Filho Jesus nosso Senhor, e ao Espírito que habita em nosso peito, pelo século dos séculos. Amém.

Dir.: E Isaías ardentemente suspira:
T.: Derramai, ó Céu, o vosso orvalho! O vosso orvalho e as nuvens façam chover os justos, abra-se a terra e germine o Senhor.

L1: Depois de tantos anos que Isaías soltou este brado de desejo, juntemo-nos a ele.
T.: Derramai, ó Deus das alturas, vinde, Senhor, renovai a face da terra. Venha a nós o Vosso Reino.

Dir.: O vosso Reino de Paz e de Amor tão calcado e pisado pelo racismo, pelo ódio, pela guerra, pelas rixas e briguinhas em casa.
T.: Senhor, sabemos que o Vosso Reino só será perfeito, no fim dos tempos. Mas vós nos mandastes rezar. Venha a nós o Vosso Reino. Vós quisestes contar conosco para a expansão do Vosso Reino e nós precisamos de Vós. Por isso, Senhor, vinde. Fazei chegar a todos os povos, a todas as raças, o Vosso Reino de Amor. Vinde, Senhor, vinde...

Canto final