sábado, 22 de janeiro de 2011

VIRTUDES CARDEAIS E VIRTUDES TEOLOGAIS



Desde a Antiguidade até os nossos dias, as virtudes foram classificadas em Cardeais e Teologais. As Cardeais são adquiridas pelo esforço; as Teologais como um Dom de Deus.



1. VIRTUDES CARDEAIS
As virtudes cardeais são aquelas virtudes essenciais na qual todas as outras decorrem. São em número de quatro: prudência, fortaleza, temperança e justiça. Funciona como uma dobradiça, pois todas as outras devem girar ao redor destas. Isto decorre da etimologia da palavra cardeal (cardo = gonzo = dobradiça).



Prudência - É aquela virtude que permite ao entendimento reflexionar sobre os meios conducentes a um fim racional.


Fortaleza ou valentia - Consiste na disposição para, em conformidade com a razão, isto é, em atenção a bens mais elevados, arrostar perigos, suportar males e não retroceder, nem mesmo ante a morte. A paciência, por exemplo, é uma virtude subordinada à fortaleza, e consiste na capacidade constante de suportar adversidades.


Temperança - Consiste em aperfeiçoar constantemente a potência sensitiva, de modo a conter o prazer sensual dentro dos limites estabelecidos pela sã razão. Assim, a moderação é a temperança no comer, a sobriedade no beber, a castidade no prazer sexual. São aparentados com a temperança: a negação ou domínio de si mesmo, isto é, a vontade de não se deixar desviar do bem, nem sequer pelas mais violentas excitações do desejo.


Justiça - Consiste ela na atribuição, na equidade, no considerar e respeitar o direito e valor que são devidos a alguém, ou a alguma coisa. (Santos, 1965)



2. VIRTUDES TEOLOGAIS
Na Ética religiosa a Fé, a Esperança e a Caridade são chamadas teologais, porque não são elas produtos de um hábito, pois o homem não as adquire através de seu próprio esforço.


A é o assentimento do intelecto que crê, com constância e certeza, em alguma coisa. A prudência, a fortaleza, a justiça e a moderação podem ser adquiridas. Ninguém gesta dentro de si a Fé; ou a tem, ou não.


A Esperança é a expectação de algo de superior e perfeito. A Esperança não é o produto de nossa vontade, mas de uma espontaneidade, cujas raízes nos escapam, porque não é ela genuinamente uma manifestação do homem, mas algo que se manifesta pelo homem, porque não encontramos na estrutura de nossa vida biológica, nem da nossa vida intelectual, uma razão que a explique.


A Caridade é a mãe de todas as virtudes como dizem os antigos, e diziam-no com razão: é a raiz de todas as virtudes, porque ela é a bondade suprema para consigo mesmo, para com os outros, para com o Ser Infinito. A caridade, assim, supera a nossa natureza, porque, graças a ela, o homem avança além de si mesmo, além das suas exigências biológicas.
Não são o produto de uma prática, porque pode o homem praticar a caridade sem tê-la no coração; pode o homem exibir uma crença firme, sem alentá-la em seu âmago; pode o homem tentar revelar aos outros que é animado pela esperança, sem ressoar ela em sua consciência. (Santos, 1965)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

VINDE, SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ, VISITAR MINHA FAMÍLIA

Para que você possa receber bem a Sagrada Família em seu lar é necessário que você arrume um pequeno altar com vela e flores, a fim de colocar a imagem da Sagrada Família.

1. Canto (a escolha)

2. Oração (todos): Sagrada Família de Nazaré, por tua intercessão junto à Trindade Santíssima – a comunidade perfeita – faze de nosso grupo e da nossa comunidade um lugar de amor, onde não haja injurias, porque nos dás compreensão, onde não haja amarguras,, porque nos das paciência onde não haja rancor, porque ensinas o perdão; onde não haja abandono, porque Deus está sempre conosco. Sagrada Família de Nazaré, que viveste todos estes valores, faze de nossas vidas uma pagina cheia de Deus. Que cada manhã, conforme o teu exemplo, assinale o início de um dia de maior entrega ao próximo e assim a Deus. Que cada noite nos encontre com mais amor de irmãos e companheiros. Que vivamos cada dia todo e todos os dias na ajuda e consolo mútuos. Ajuda-nos, Sagrada Família de Nazaré, a educar nossos filhos, conforme educastes Jesus, para que vivamos o amor conforme a vontade de Deus. Ensina-nos a dar aos outros o muito que Deus nos dá. Convidamos-te, Sagrada Família de Nazaré, para vir a esta casa nesta noite e permanecer aqui durante os próximos nove dias. Oxalá te sintas bem aqui, junto a esta família! Amém.

3. Oração do terço

4. Canto de aclamação ao evangelho

5. Leitura do evangelho do dia

6. Reflexão: a) O que mais me tocou? b) O que este texto nos trouxe de mensagem? c) O que este texto quer dizer para mim, hoje?

7. Preces espontâneas

8. Oração final: Jesus, Maria e José, modelos perfeitíssimos de recolhimento, caridade e humildade, alacançai-nos a graça de imitarmos as sublimes virtudes que praticastes na terra e dignai-vos proteger a todos nós, que agora prostados na vossa presença imploramos o vosso patrocínio. Lembrai-vos ó Jesus, Maria e José, que somos todos vossos, defendei-nos, pois de todo e qualquer perigo, socorrei-nos em nossas necessidades, dai-nos a graça... (dizer à graça que quer alcançar) para manter-nos constantemente na imitação da vossa santa Família, a fim de que servindo-vos fielmente aqui na terra, possamos depois bendizer-vos por toda eternidade no céu. Assim seja. Jesus, Maria e José, dai-nos vocações. Jesus, Maria e José, dai-nos a santa perseverança. Jesus, Maria e José, dai-nos o verdadeiro espírito missionário.

9. Canto final