quinta-feira, 5 de agosto de 2010

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA - 07 A 15 DE AGOSTO

MINHA FAMÍLIA

A família é uma Comunidade de amor e de solidariedade, se fundamenta no matrimônio cristão que é a união íntima entre um homem e uma mulher. Esta união se constitui com o laço indissolúvel do matrimônio, contraído livremente e expresso publicamente, e está aberta à transmissão da vida.


No plano de Deus Criador e Redentor, a família descobre não só sua identidade, mas também sua missão: cuidar, revelar e comunicar o amor e a vida, através de quatro metas fundamentais:

a) A missão da família é de viver, crescer e aperfeiçoar-se como grupo de pessoas que se caracteriza pela unidade e indissolubilidade. A família é o lugar privilegiado para a realização pessoal junto com os seres amados.

b) Ser “como santuário da vida”, serva da vida, já que o direito à vida é à base de todos os direitos humanos. Este serviço não se reduz só à procriação, é antes auxílio eficaz para transmitir e educar em valores autenticamente humanos e cristãos.

c) Ser “célula primeira e vital da sociedade”. Por sua natureza e vocação, a família deve ser promotora do desenvolvimento, protagonista de uma autêntica política familiar.

d) Ser “Igreja doméstica” que acolhe, vive, celebra e anuncia a Palavra de Deus, é santuário onde se edifica a santidade e a partir de onde a Igreja e o mundo ser santificados.

(Documento – Santo Domingo nº 214)



FAMÍLIA UM ESPAÇO DE RELACIONAMENTO

O ser humano não foi criado para viver só. É em grupo que as pessoas se ajudam, se desafiam, se complementam e se aperfeiçoam. Ninguém é feliz sozinho. A própria natureza conduz as pessoas a viverem em grupo, a se relacionarem. A família é um grupo privilegiado onde pode acontecer este relacionamento.

A nossa época se caracteriza por grandes transformações, acarretando muitas angústias e inseguranças. Quem de nós já não sentiu profundas angústias diante das incertezas com que nos deparamos? São os novos inventos, a instabilidade econômica, as mudanças de hábitos etc.

Estas transformações atingem de forma direta a família. O relacionamento entre pais e filhos e entre marido e mulher tem hoje novas características. Há pouco tempo para encontros, os filhos exigem liberdade e independência, as mulheres deixam de ser submissas, a televisão rouba nosso tempo de diálogo e nos impõe padrões de comportamento e de mentalidade.



Nova família

Não há como fugir das mudanças. Seria infrutífero querer voltar ao passado. Isto não significa, porém, abandonar os valores. Nós somos desafiados a um questionamento sincero e corajoso sobre o tipo de família que queremos construir para o nosso tempo. Temos que ter respostas novas e atuais.

O modo de viver em família não é uniforme. Não vamos encontrar receitas prontas. Há, porém, princípios e valores que nos podem orientar. O diálogo, o respeito, a igualdade e a fraternidade certamente são indispensáveis.

Como podemos imaginar um relacionamento maduro se houver autoritarismo ou submissão ente os membros da família? A igualdade pressupõe a participação de cada um em todas as tarefas que envolvem o grupo familiar. E isso conquistamos através do diálogo, do planejamento em conjunto, da partilha dos fracassos e das vitórias de cada um. Os valores religiosos, culturais e sociais também não são tarefas individuais.

Os laços sangüíneos não são as fronteiras do amor. Quer dizer, a fraternidade não tem limites não pode excluir ninguém. A família não pode ser um gueto fechado e praticar uma espécie de individualismo de grupo. Daí que o relacionamento vivido no grupo familiar deve ser refletido para fora dele. Afinal, a sociedade é nossa, ela é toda nossa. Nós ajudamos a formar a sociedade e a sociedade nos atinge em todos os sentidos.

Se tivermos esta visão, então trataremos os filhos dos outros como nossos filhos, os irmãos dos outros como nossos irmãos e os pais dos outros como nossos pais. Isto é especialmente importante em relação àquelas pessoas mais excluídas da sociedade. Os meninos e meninas de rua, os solitários, os rejeitados, os expulsos de casa serão tratados como membros de nossa família. Oxalá possamos fazer um espaço de relacionamento.

(Mundo Jovem)

ORAÇÃO DA FAMÍLIA


Nós vos louvamos Senhor, nosso Deus, porque sois fonte da vida e nos criastes para viver em comunhão na família, na comunidade e na sociedade. Abençoai as famílias, Senhor!
Fizestes o mundo para ser a casa de todos. Ajudai-nos a transformá-lo para que realizemos vosso projeto de vida e convivência fraterna. Abençoai as famílias, Senhor!
Fazei que, a exemplo da família de Nazaré, nossas famílias vivam o amor, cresçam na fé, no perdão e na oração. Abençoai as famílias, Senhor!
Ajudai-nos a lutarmos juntos para que as famílias tenham casa, comida, trabalho, saúde e previdência social. Abençoai as famílias, Senhor!
Convertei-nos neste tempo especial de graça e reconciliação para a fraternidade e para o cuidado com a vida. Abençoai as famílias, Senhor!
Nós vos bendizemos pela missão da família, de ser a casa do amor e da ternura, do diálogo e da fraternidade, da acolhida e da justiça, da partilha do pão para todos. Amém.

ENCONTRO VOCACIONAL

DAR A VIDA PELOS IRMÃOS


ACOLHIDA

Vocacionada: Minhas irmãs e irmãos, sejam todos bem- vindos a este momento de oração, hoje, vamos fazer um momento de oração baseado na mensagem do Papa para o “Dia Mundial de Oração pelas Vocações” de 1982. É oração que brota espontânea das palavras do Papa. Por isso, não basta ler essas palavras. É preciso meditá-las para que nossa fé se esclareça sempre mais e assim nos ajude a rezar melhor. O tema de nossa hora santa é: “Que tenham vida”, conforme as palavras, de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jô 10,10). Invoquemos a Santíssima Trindade cantando.
Todos: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, estamos aqui (2x). Para louvar e agradecer. Bendizer e adorar. Estamos aqui Senhor ao seu dispor. Para louvar e agradecer. Bendizer e adorar. Te aclamar Deus Trino de amor.

1. DAR A VIDA PELOS IRMÃOS FOI À VOCAÇÃO DE CRISTO, NOSSO MESTRE.

Vocacionada: Como entenderemos que a vocação de Jesus foi a de dar a vida pelos irmãos? O próprio Jesus se apresenta como o Bom Pastor que dá a vida pelo rebanho, que é a humanidade inteira, são os homens do mundo todo.
T: A vocação de Jesus foi dar sua vida.

LA: Dar a vida pelo rebanho.
LB: Dar a vida pelos irmãos.
LA: Foi para isso que o Pai vos chamou, ó Jesus.
LB: Foi para isso que o Pai vos enviou a este mundo.
T: Dar a vida pelos irmãos, foi esta, ó Jesus, a vossa vocação.

D: Por isso, felizes, assim exclamamos:
T: Nós vos agradecemos, ó Cristo, porque foi para nós que destes a vida, morrendo na cruz.

Vocacionada: Jesus tinha plena consciência de que a sua vocação era a de dar a vida por nós. Por isso Jesus dizia, com firmeza:

L1: “Dou a minha vida. E a dou pra depois a retomar. Ninguém me arranca a vida. Mas sou eu quem a dou, e a dou livremente. Tenho o poder de entregá-la e o poder de retomá-la. É este o mandamento que recebi do Pai” (Jo 10, 17-18).
T: Jesus, Bom Pastor, como é admirável a consciência que tendes da vossa vocação pessoal!

LA: Sabeis com clareza qual é a vossa vocação.
LB: Sabeis com clareza que é um chamado, uma ordem, um mandamento, e que vem de Deus, do vosso próprio Pai.
LA: Sabeis com clareza que esta vocação exige o vosso sacrifício.
LB: O sacrifício total, a vossa morte, e morte de cruz.

Vocacionada: Por isso, ó Jesus, em vista da clareza tão grande que tivestes da vossa vocação, nós temos um grande pedido:

LA: Ajudai todos os cristãos, sobretudo nossos jovens, a terem consciência da vocação a que o Pai os chamou.
LB: Ajudai os indecisos a chegarem à decisão. Ajudai os decididos a se lançarem sem reservas, a seguirem com coragem o chamado recebido.
LA: Ajudai-os a terem tal consciência de sua vocação, que não se poupem, mas que sejam generosos, se entreguem sem medir as exigências do Evangelho, dispostos a ir até o fim, até mesmo morrer convosco na cruz.
T: Dai a todos esta graça, ó Jesus, a graça da clareza da vocação pessoal de cada um.

Vocacionada: Fiquemos em silêncio, para interiorizarmos esta oração. Cada um se pergunte e responda diante de Cristo: Qual é a minha vocação? Eu já tenho clareza e plena consciência daquilo a que Deus me chamou em minha vida pessoal e na Igreja?

CANTO
2. DAR A VIDA PELOS IRMÃOS É A VOCAÇÃO DOS DISCÍPULOS DE CRISTO

Vocacionada: Gostamos de contemplar no Evangelho a bondade de Jesus, sacrificando-se inteiramente pelos irmãos. Ficamos admirados ao vermos o Divino Mestre tão procurado, que não tinha tempo para descansar e nem mesmo para tomar as refeições.

L2: “E Jesus voltou para casa com seus Apóstolos. E de novo a multidão se ajuntou, a ponto de não poderem nem sequer se alimentar” (Mc 3,20)
T: Perdoai-nos, Jesus, pelas vezes que não fomos disponíveis em ajudar os necessitados.

Vocacionada: A lição já foi dada por Cristo. Cabe a nós, cristãos, praticá-la. Por isso, São João, em sua carta, nos adverte: de que deveremos até dar a vida pelos irmãos:

L1: “Nisto conhecemos o amor de Deus: em que Cristo deu a vida por nós. Assim também nós devemos, igualmente, dar a vida pelos irmãos” (1Jo 3, 16).

Vocacionada: Que diremos a Cristo diante destas palavras do Apóstolo São João?
Todos: Ó Cristo, ajudai-nos a entender que se temos nome de “cristãs”, é porque devemos ser “outros-cristos”, imitando-vos naquilo que foi a vossa vocação. E se a vossa vocação foi a de dar a vida pelos irmãos, ajudai-nos a entender que esta mesma vocação é também a de cada uma de nós.

CANTO

3- DAR A VIDA PELOS IRMÃOS É A VOCAÇÃO DE TODO CONSAGRADO

Vocacionada: Se todo cristão, como fiel discípulo de Cristo, deve dar a vida pelos irmãos, muito mais o deverão fazer aquelas pessoas chamadas a seguir mais de perto o Divino Mestre, chamadas a se consagrarem de modo especial a Deus e ao serviço da Igreja.
T: Ó Deus, nós vos pedimos que assim seja. Que todas as pessoas que chamastes e escolhestes para se consagrarem especialmente a vós e ao serviço da Igreja: saibam viver para os irmãos, saibam morrer pelos irmãos, saibam ser tudo para todos, a fim de ganharem todos para Cristo.

Vocacionada: Por isso, o Santo Padre mostra uma preocupação toda particular com as vocações de especial consagração. Espera muito delas. Suas palavras são tão importantes, que merecem atenção especial. Vamos escutá-las de pé:

L2: “Ao dizer que o Bom Pastor veio para ‘dar a vida pelo seu rebanho’, o Senhor Jesus revela-nos o mistério da vocação cristã, isto é, que cada cristão, a exemplo do Mestre, deve, também ele, dar a sua vida, pelo rebanho, e, em particular, Jesus nos revela o mistério de cada uma das vocações totalmente consagradas a Deus e à Igreja. Com efeito – continua o Santo Padre – cada uma destas vocações, totalmente consagradas a Deus e à Igreja, consiste em: ser chamada a dar a própria vida, para que outros “tenham vida e a tenham em abundância”. Foi assim que fez Jesus, primícia e modelo de todos os chamados e consagrados: “Eis que venho, ó Deus, para fazer a vossa vontade” (Hb 10,9; Sl 139,8). E para isto Ele deu a vida, a fim de que outros tenham vida. De modo semelhante deverão proceder todos os chamados a seguirmos a Cristo na doação total de nós mesmos”.

D: Irmãs, diante de palavras tão claras e profundas, vamos, cada um por si, ler em voz baixa o que acabamos de ouvir e meditar. Para isso, fiquemos sentadas. (Breve silêncio)

D: Façamos agora as nossas preces:

L1: Para que todas as pessoas consagradas a Deus no sacerdócio, saibam colocar sua vida inteira a serviço da Palavra, dos Sacramentos e da Caridade, para ajudar todos os homens a terem em plenitude a Vida Divina, na vivência da caridade, rezemos ao Senhor.

L2: Para que todas pessoas consagradas vivam plenamente a Vida Divina, na perfeição da caridade, a fim de que os outros veja nelas o próprio Deus que é caridade, e assim acreditem n’Ele, amem-n’O e sirvam-n’O, rezemos ao Senhor.

L1: Para que todas as pessoas consagradas a Deus para o serviço missionário, saibam anunciar o Deus-Amor, por meio de sua vida e palavras, rezemos ao Senhor.

(Preces espontâneas)

Vocacionada: Vamos encerrar este momento de oração com a Oração pelas vocações.
T.: Ó Senhor Jesus, que chamais todos os cristãos à caridade perfeita, inspirai a muitos jovens seguir mais de perto vosso próprio exemplo. Concedei aos que chamais a qualquer estado de vida, serem para Igreja e para o mundo, sinais transparentes do vosso Reino. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém!
Vocacionada: Estivemos reunidos e sempre estaremos n’Aquele é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Canto final

terça-feira, 3 de agosto de 2010

HORA SANTA

VISITA A JESUS SACRAMENTADO


Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém (Cantado)

Exposição do Santíssimo – momento de silêncio (adoração pessoal) – fundo musical.

Dir.: Esta hora-santa será feita de oração de louvor, de entrega, de abandono, cânticos para que nosso Deus seja louvado, adorado e exaltado, e, silêncio para que escutemos o que Deus tem para nos falar e para que nós digamos a Ele o que esta no nosso coração. Queremos hoje louvar-vos e adorar-vos porque tu és o nosso Deus, o único Deus e somos tuas filhas. Queremos estar em contato, em harmonia, em diálogo, louvando e agradecendo pelo seu amor que nos salvou. Adoremos o Senhor em espírito e verdade, entreguemos em suas mãos o que somos e o que faremos.
Todos: Eu vos adoro, meu Deus e vos amo de todo o coração. Agradeço-vos por me terdes criado, feito cristã e ofereço-vos as minhas ações e fazei que sejam todas, segundo vossa santa vontade, para a maior glória vossa.

Dir.: Rezemos juntas a oração para a Ação:
T.: Senhor, dá-nos a sabedoria que julga do alto e vê longe. Dá-nos o espírito que omite o insignificante em favor do essencial. Ensina-nos a serenar-nos diante da luta e dos obstáculos e a prosseguir na fé, sem agitação, o caminho traçado por Ti. Dá-nos uma atividade serena que abrace a totalidade com uma visão unitária. Ajuda-nos a aceitar a crítica e a contradição. Faze que saibamos evitar a desordem e a dispersão. Que amemos todas as coisas juntamente contigo Ó Deus, fonte do ser, une-nos a Ti e a tudo que converge para a alegria e a eternidade Amém.

SILÊNCIO (fundo musical)

Ato Penitencial: Nesse momento vamos refletir sobre as nossas atitudes para com Deus e com o próximo e também as nossas omissões (pausa)... Confessemos os nossos pecados:
T.: Confesso a Deus todo-poderoso...

Dir.: Deus todo poderoso tenha compaixão de nós...

Dir.: Rezemos juntas:
T.: Pai, fonte de luz e calor, envia-nos tua palavra viva, e faze que a aceitemos sem medo e aceitemos ser abrasados por ela. Venha tua palavra, Senhor e, uma vez acendido em nossos corações teu fogo inextinguível, nós mesmos seremos portadores desse fogo uns para os outros. Transforma-nos, Senhor, em palavras quentes e luminosas, capazes de incendiar o mundo, para que cada homem possa sentir-se cercado pelas chamas infinitas de teu Amor. Amém.

Liturgia da Palavra do dia (leitura, salmo e evangelho)

SILÊNCIO PARA REFLEXÃO DA PALAVRA DE DEUS (fundo musical) PARTILHA
Oração Comunitária
1: Senhor, peco-vos a graça de saber unir as mãos de meus irmãos e equilibrar com harmonia: trabalho, descanso, estudo, oração e vida.
Todos: Senhor, atendei as nossas preces.

2: Senhor, que saibamos conduzir nossa vida com fé, amor, alegria e esperança, transformando cada dia num salmo de gratidão.
3: Senhor, ajuda-nos a fazer da nossa vida um altar do nosso trabalho, um gesto de redenção, da oração uma fortaleza
4: Senhor, um dos grandes sofrimentos do ser humano é sentir-se sozinho, inútil, abandonado.
5: Faz Senhor, que estejamos sempre atentas para acolher nosso irmão, nossa irmã e sejamos para eles, para elas alento e amor.
6: Senhor, fonte de vida, amor e santidade, ajuda-nos a trilhar sempre o caminho por vós Indicado, faz crescer em nós cada dia a fé, o amor ao próximo, e disponibilidade para te servir.
7: Senhor, faz com que a nossa vida seja uma caminhada de fé, esperança e amizade com Deus e com os irmãos. Que saibamos conduzir com amor a missão que Jesus nos confiou: "Vão pelo mundo afora anunciar a todos os povos".

Dir.: Rezemos juntas:
T.: Eu espero, meu Deus, com firme confiança, que, pêlos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, nos dareis a salvação eterna e as graças necessárias para consegui-la, porque vos sois sumamente bom e poderoso.

Oração: Os que crêem
Lado 1: Felizes os que não te viram e creram em Ti.
Lado 2: Felizes os que não contemplaram teu semblante e confessaram tua divindade
L1: Felizes os que lendo o evangelho, reconheceram em Ti Aquele a quem esperavam
L2: Felizes os que, no segredo de seus corações, escutaram tua voz e responderam.
L1: Felizes os que, animados pelo desejo de tocar Deus, encontraram-Te no mistério.
L2: Felizes os que no momento de escuridão, aderiram mais fortemente a tua luz.
L1: Felizes os que desconcertados pela provação mantém sua confiança em Ti.
L2: Felizes os que. tendo a impressão de que estás ausente, continuam a crer em tua proximidade.
Todas: Felizes os que não te viram, mas vivem a firme esperança de te ver um dia. Amém.

CANTO - SILÊNCIO (fundo musical)

Dir.: Rezemos juntas:
T.: Ó Cristo, para poder servir-te melhor, dá-me um coração generoso Um grande coração para minha vida, que opte por aquilo que me leva para cima e não pelo que me desvia para baixo. Grande em meu trabalho: vendo nele não uma imposição, mas a missão que me confias. Grande no sofrimento: verdadeiro soldado de minha cruz, verdadeiro cireneu para a cruz dos outros. Grande no mundo: compreensivo com suas fragilidades, mas imune a suas máximas. Grande com os homens: leal para com todos, mas atento principalmente para com os pequenos e humildes. Um coração grande para comigo mesma: nunca centrado em mim, sempre apoiado em Ti: principalmente um coração grande para contigo, ó Meu Senhor, feliz de servir-te e servir a meus irmãos, todos os dias de minha vida. Amém.

Dir.: Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava à beira do caminho, pedindo esmolas. Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe que Jesus Nazareno passava por ali. Então o cego gritou.
Todos: Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim.

Dir.: As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse quieto. Mas ele gritava mais ainda:
Todos: Filho de Davi, tem piedade de mim!

Dir.: Jesus parou, e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou.
Leitor: O que quer que eu faça por você?

Dir.: O cego respondeu:
T.: Senhor, eu quero ver de novo.

Dir.: Jesus disse:
Leitor: Veja. A sua fé curou você.

Dir.: No mesmo instante, o cego começou a ver e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo louvou a Deus.
T.: A luz que venceu as trevas chegou para nos. E agora o nosso rosto brilha pelo esplendor de vossa luz. Senhor.

Dir.: Ao aproximar-se Jesus de Jericó, estava um cego sentado a beira do caminho, pedindo esmolas. Ouvindo-o passar, começou a gritar: "Jesus. Filho de Davi. tende compaixão de mim.
T.: Senhor, também nós somos cegas. Ficamos cegas pelo ódio e pelo racismo, pelas coisas vazias, pelo dinheiro gasto aos montes e pelo ócio. Somos cegas, Senhor, e não podemos ver o vosso sorriso e a vossa luz. E não nos aproximamos do vosso amor. Tende piedade de nós: fazei que os nossos olhos se abram.

SILÊNCIO (fundo musical)

Dir : Então Jesus disse ao cego: "Vê!"...
T.: Senhor eu vejo. Vejo com os vossos olhos, cheios de esperança ao homem. Vejo florescer o amor onde há ódio, vejo nascer o sorriso onde há dor, percebo a vossa mão que acaricia as crianças famintas e as sacia. Senhor, com os vossos olhos vejo aquilo que o homem não vê e vejo além do que eles enxergam: um jardim onde hoje é deserto, a alegria onde hoje reina a morte.

Dir.: Então o cego seguiu Jesus, louvando a Deus...

SILÊNCIO (fundo musical)

Dir.: Olhando uma flor acariciada pelo sol, T.: Nós vos louvamos, Senhor

Dir.: Pela alegria e pelo sorriso, T.: Nós vos louvamos, Senhor!

Dir.: Pelo esplendor de vossa pureza, T.: Nós vos louvamos, Senhor!

Dir.: Entusiasmando-nos por tudo aquilo que é belo e bom, T.: Nós vos louvamos, Senhor!

Dir.: Alargando o nosso amor aos outros, T.: Nós vos louvamos, Senhor!

Dir.: Olhando o mundo com os vossos olhos, T.: Nós vos louvamos, Senhor!

CANTO – RITO DE COMUNHÃO – Silêncio (fundo musical)

Dir.: Rezemos juntas:

T.: Jesus Cristo, Senhor e irmão nosso, Põe um cadeado na porta de nosso coração para não pensar mal de ninguém, não julgar precipitadamente, não sentir mal, para não supor, nem interpretar mal, para não invadir o santuário sagrado das intenções. Senhor Jesus, laço unificante de nossa fraternidade. Põe um selo de silêncio em nossa boca para fechar a passagem a toda murmuração ou comentário desfavorável, para guardar ciosamente até o túmulo as confidências que recebemos ou as irregularidades que observamos, sabendo que a primeira e mais concreta maneira de amar é guardar silêncio. Semeia em nossas entranhas fibras de delicadeza. Dá-nos um espírito de alta cortesia para reverenciar-nos umas as outras como o faríamos contigo mesmo. E dá-nos, ao mesmo tempo, a exata sabedoria para juntar convenientemente essa cortesia com a confiança fraterna. Senhor Jesus Cristo, dá-nos a graça de respeitar-nos. Assim seja.

Momento de despedida – GUARDAR O SANTÍSSIMO

Dir.: Queridas Irmãs abandonemos em Deus:

T.: Pai, em tuas mãos eu me entrego. Faze de mim o que quiseres. Por tudo que fizeres de mim, eu te agradeço. Estou disposta a tudo, aceito tudo, contanto que tua vontade seja feita em mim e em todas as tuas criaturas. Não desejo mais nada, meu Deus. Ponho minha alma em tuas mãos, entrego-a a Ti, meu Deus, com todo o ardor de meu coração porque te amo, e é para mim uma necessidade de amor dar-me, entregar-me, em tuas mãos, sem medida, com infinita confiança, porque Tu és meu Pai, Amém.

Consagração a Nossa Senhora – Despedida...