quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

CELEBRAÇÃO DE NATAL

Símbolos: preparar a coroa do advento, presépio, imagem do Menino Jesus e os cantos.

Canto de entrada
 
Dir.: Iniciemos nossa celebração, rezando juntos:
 
T. (Todos): Trindade Amada, vós sois a fonte da vida. Em vosso coração de Pai carregais todos os vossos filhos e filhas. Filho Jesus, pela vossa Encarnação viestes experienciar nossa vida humana, finita, fazendo-vos tão próximo e um de nós. Espírito Santo, vós nos apontais o caminho de Jesus para vivermos a unidade na diferença com todas as pessoas.

Dir.: Estamos reunidos em vosso nome, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T.: Amém, assim seja.
 
Dir.: Irmãos, depois de 4 semanas de preparação chegamos finalmente à noite tão esperada. Quatro vezes nos reunimos aqui nesta Igreja, em redor do presépio vazio. Quatro vezes acendemos uma vela, fazendo uma reflexão sobre três personagens bíblicos que tiveram uma influência enorme na vinda histórica do Salvador, a saber:
 
L1: O Profeta Isaías, João Batista e Maria cada um preparou à sua maneira a vinda de Cristo.
 
L2: Isaías suspirou pelo Salvador, longos e longos séculos antes do nascimento dele.
 
L3: E nós unimos a ele com a mesma esperança, pedindo a vinda de Cristo pela Graça.
 
L1: João Batista nos exortou a prepararmos o caminho para a vinda, tirando os obstáculos das faltas de amor.
 
L2: Maria nos despertou para união; é ela que nos ensinou como se espera o Senhor, como se deve hospedá-lo e como fazer-lhe um berço de nosso coração.
 
L3: Por fim, ao acender a quarta vela vimos na ultima reflexão a possibilidade de nos encontrarmos pessoalmente e de um modo bem concreto com o Salvador, na pessoa do próximo.
 
Dir.: e é exatamente contra o próximo que nós falhamos e pecamos continuamente. Peçamos, portanto, antes e prosseguirmos, perdão por todas as faltas cometidas, dizendo: Senhor, tende piedade de nós.
T.: Senhor, tende piedade de nós.
 
L1: Eis como luminosidade de quatro velas do advento se transforma numa luz esplêndida.
 
L2: Vejam como a estrela brilha sobre o lugar, séculos antes indicando por um profeta.
 
Dir.: E tu Belém, tão pequena entre as cidades de Judá, de ti sairá aquele que deve reinar (cf.Miq 5,1.)
 
L3: Chegou o dia de feliz esperança: “Abra-se a terra e germine o Salvador”.
 
L1: “Hoje, um menino nos nasceu, um Filho nos foi dado”.
Todos: “Cantai ao Senhor um cântico novo, / pois Ele fez maravilhas”.
 
L2: Senhor, preparamos o caminho e nosso coração, vinde agora.
 
L3: Ouçamos como São Lucas conta o nascimento de Jesus Cristo.
 
(chegamos às palavras: “deitou- o numa manjedoura”, alguém coloca o Menino Jesus no presépio e todos se ajoelharão uns momentos para adorá-lo).
 
Dir.: “Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até a Judéia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. De repente, juntou se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz sobre a terra aos homens a quem Ele quer bem!”

Canto (este ou outro de louvor)
1. Glória ao Pai dos homens, dos anjos do mundo o Criador.
           Glória a Ti, Senhor!
2. Glória a Cristo, Filho de Deus, nosso Irmão Redentor!
3. Glória a Deus Espírito Santo o santificador!
 
L1: Ajuntemo-nos aos pastores, louvando a Deus cantando “Noite Feliz!”:
 
1. Noite feliz, noite feliz! Ó senhor, Deus de amor, pobrezinho nasceu em Belém; Eis na lapa Jesus, nosso bem. Dorme em paz, ó Jesus
 
2. Noite feliz, noite feliz! Ó Jesus, Deus da luz, Quão afável é teu coração, que quiseste nascer nosso irmão. E a nós todos salvar

3. Noite feliz, noite feliz! Eis que no ar vem cantar aos pastores, seus anjos no céu, anunciando a chegada de Deus. De Jesus salvador
 
Dir.: De joelhos agradeçamos ao Menino Jesus a infinita bondade e graça de sua vinda. Depois de cada proclamação, todos respondem: “ Obrigado, Senhor, Luz do mundo”.
  1. Pela realização da promessa feita à humanidade.
  2. Pelos profetas que nos iluminaram o caminho.
  3. Pelo grande exemplo de fé e de humildade da parte de vossa Mãe Maria.
  4. Pelo fato que estais sempre ao nosso alcance na pesoas do próximo.
  5. Pelas graças recebidas neste tempo do Advento.
T.: Deus Pai, / o nosso muito obrigado pela luz esplêndida e verdade nesta noite./ fazei que esta luz ilumine nossas almas, / acenda em nós o fogo do vosso Amor, / para que um dia nós nos unamos no vosso Reino definitivo. Assim Seja.
 
Dir.: Abracemo-nos agora uns aos outros com nossos votos de um Santo Natal.
 
Dir.: O Senhor nos abençoe, guarde-nos e todo o mal e nos conduza à vida eterna.
 
T.: Amém.

Canto final (Hoje a noite é bela ou outro)
 


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

QUARTA SEMANA DO ADVENTO - CELEBRAÇÃO

Invocação a Trindade Santa

Canto de abertura: Estes lábios meus vinde abrir, Senhor! Cante a minha boca sempre o seu louvor. Glória seja ao Pai, ao Filho e ao Amor também, que é um só Deus em Pessoas três, agora e sempre e sem fim. Amém.

Dir.: Pela última vez estamos reunidos em torno do presépio. Em frente do presépio vemos quatro velas, três das quais já foram acesas. A primeira vela, acesa há três semanas, nos lembra aquela luzinha fraca da promessa divina que no Profeta Isaías encontrou um eco forte e esperançoso: “Vinde, Senhor, abra-se a terra e germine o Salvador”. A segunda vela acesa há duas semanas nos lembra como João Batista nos exortou e admoesta a prepararmos o caminho para a vinda do Senhor. A terceira vela acesa na semana passada nos lembra a Virgem Maria que teve um Advento tão sagrado como jamais houve. E hoje vamos refletir sobre a possibilidade de nos encontrar com o nosso Salvador.

L1: Ouçamos a história de um homem que esperava pela vinda de Cristo. Essa história poderia ser a de qualquer um de nós: de Maria, de Mario, de Isabel, de Francisco, de Tiago, de Antonio. Entretanto, chamamos o personagem pelo nome de Geraldo.

L2: Geraldo era um homem que vivia sozinho, isolado de todo o mundo, ou melhor, ele se isolava de si mesmo fechando o seu coração. Talvez por causa disso vivia insatisfeito. Ele achava a vida escura, sem graça.

L3: Um belo dia, era por ocasião de Natal, Geraldo teve um sonho no qual ouviu o seguinte: “Geraldo, amanhã você receberá a visita do Menino Jesus”.

L1: Geraldo levantou-se bem cedo, arrumou a casa, matou um frango, preparou um almoço bem gostoso, vestiu a melhor roupa que tinha e começou a esperar.

L2: De repente ouviu passarinhos e uma leve batida na porta.

L3: Geraldo apressou-se em abri-la e... era um menino qualquer pedindo um copo de água.

L1: Geraldo ficou zangado, queria mandar o menino embora, dizendo que não tinha água, mas acabou servindo ao menino.

L2: Passou certo tempo e novamente alguém bateu à porta.

L3: Era uma senhora idosa que morava meia légua distante.

L1: “Senhor Geraldo, me desculpe, mas chegou visita em minha casa; acontece que acabou meu feijão e açúcar; será que o senhor poderia emprestar um pouco dos dois?”.

L2: Geraldo já meio impaciente, virou as costas e resmungando, porém sem jeito, deu o que a senhora tinha pedido.

L3: Depois que ela saiu começou a chover. Primeiramente devagar, depois mais forte, era um verdadeiro temporal. O tempo passava; a mesa estava posta, a comida prontinha, mas nada do Menino Jesus.

L1: Ele ouviu um barulho dum carro. Passaram-se cinco minutos. Alguém abriu o portão: “O de casa”.

L2: Geraldo abriu a porta. “Boa noite, disse o homem, o meu carro atolou; por favor, queira me ajudar um momento”.

L3: Sumamente incomodado, Geraldo seguiu o homem pela chuva, arregaçou as mangas e pôs-se a ajudá-lo.

L1: Depois de meia hora, conseguiram tirar o carro, mas lá se foi a roupa bonita de Geraldo, molhada pela chuva e suor, toda cheia de lama.

L2: Nesta altura Geraldo convidou o homem a entrar, a fim de lavar as mãos; e uma vez dentro, vendo o frango assado e cansado de esperar pelo tal Menino Jesus, sentou-se à mesa e repartiu a refeição com o homem.

L3: Já era tarde, quando o homem se foi. Gerado ficou só, desanimado e decepcionado com o sonho. No entanto, ele precisava desabafar-se, soltar as mágoas e por isso ajoelhado, cobrindo o seu rosto com as grandes mãos, começou a pensar e a refletir sobre o sonho.

Dir.: E então, no silêncio da noite, Geraldo fez a maior descoberta de sua vida. Era como se ele ouvisse uma voz que dizia:

L1: Geraldo, hoje você me recebeu três vezes. Aquele menino pedindo água, aquela senhora à qual você deu feijão e açúcar, aquele senhor que você ajudou, era Eu. Pois lembre-se da minha palavra:
T.: Todas as vezes que fizestes um beneficio a um dos meus irmãos pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.


L2: Um estranho calor invadiu o coração de Geraldo; ele inclinou o rosto sobre a mesa. Sentiu-e leve; parecia que uma luz o envolvia; e então com voz tremula e emoção balbuciou:
T.: Obrigado, Senhor, muito obrigado pela vossa vinda.

L3: Eis a história de Geraldo que pode também ser a de cada um de nós aqui presente. A mensagem é que Cristo se encarna e quer identificar-se com o próximo nosso irmão, nossa irmã.

Dir.: Acendamos a quarta vela. Que a luminosidade dessas velas nos abra os olhos para enxergarmos no próximo a pessoa de Cristo. Recitemos o salmo 84:

Ref.: Alegrai-vos sempre no Senhor, alegrai-vos no Senhor! (2x) Alegrai-vos, alegrai-vos, alegrai-vos no Senhor (2x).
1. Quero ouvir o que diz o Senhor: é de paz que Ele via nos falar. A Paz para o seu povo e para os amigos aos que trazem ao Senhor seu coração.
2. O Senhor nos dará tudo que é bom: a nossa terra dará o seu fruto. A justiça virá na sua frente a salvação seguirá os seus passos.
3. Demos glória ao Pai Onipotente, ao seu Filho Jesus nosso Senhor e ao Espírito que habita em nosso peito pelos séculos dos séculos. Amém.


L1: É tão fácil dizer que amamos a Deus; mas nosso comportamento nem sempre dá testemunho.


L2: São João fala: “Se alguém disser que ama a Deus, mas odeia seu irmão a quem vê, é incapaz de amar a Deus, que não vê”.
T.: Senhor, dai-nos a consciência de que formamos uma só grande família de amor e de paz. Senhor, nós desejamos que o vosso reino progrida.

L3: Sim, o reino está em pleno desenvolvimento e atingirá a sua plenitude somente, quando Cristo voltar pela segunda vez para julgar a todos.
T.: E o critério do julgamento será o amor, a pergunta “Quanto você amou?” Pois então Cristo, sentado no seu trono, dirá aos justos:

Dir.: “Vinde, benditos de meu pai, tomai posse do reino, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me deste de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. Então os justos perguntar-lhe-ão: (Mt 25,34ss).
T.: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede, e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino, e te acolhemos? Nu, e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?

L1: Responderá o Rei:

Dir.: Todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos foi a mim que o fizestes.
T.: Senhor, vinde. Venha a nós o vosso reino. Amolecei os nossos corações endurecidos. Abri os nossos olhos endurecidos. Abri os nossos olhos para com nossos irmãos necessitados. Aumentai em nós o respeito para com a pessoa humana, a fim de que enxerguemos nela um reflexo e imagem da vossa pessoa. Vinde, Senhor, vinde.

Canto final: Noite feliz...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CURIOSIDADES NATALINAS

Papai Noel
O bispo Nicolau da Turquia, no século IV, costumava ajudar quem estivesse em dificuldades, colocando moedas de ouro na chaminé das casas. Mais tarde, depois de muitos milagres a ele atribuídos, foi declarado santo. A Alemanha foi transformada em símbolo natalino. A figura de Papai Noel que hoje conhecemos foi obra do cartunista Thomas Nastern 1881.

Arvore de Natal
O primeiro pinheiro enfeitado com velas teve origem na Alemanha, no século XVI. O feito é atribuído a Martinho Lutero, que queria mostrar às crianças como
deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

Presépio e Missa do Galo
O primeiro presépio, criado por São Francisco de Assis em 1224, em Gréccio, na Itália, foi construído para lembrar o ambiente em que Jesus vivia. O presépio era exibido à meia-noite, hora do nascimento de Jesus. O fato era seguido de uma missa. Como os galos cantavam na madrugada, a missa passou a se chamar “Missa do Galo”.

Cartão
O primeiro cartão de natal surgiu na Inglaterra, em 1845. Henry Cole, diretor de um museu, encomendou o trabalho de John Horsley, que desenhou unia a família ao redor de uma mesa farta, e, ao lado, um rico dando comida a crianças pobres. No cartão, havia mensagens em inglês de “Feliz Natal e Próspero Ano Novo”. Foram feitas mil cópias.

Presentes
No século XIV, no dia 5 de dezembro, as crianças comemoravam o dia de São Nicolau, colocando sapatos na janela, para receberem presentes. Era também uma festa romana que honrava o Rei Saturno.

Coroa do Advento
Surgiu na Alemanha. Quatro domingos antes do Natal, as famílias faziam a coroa formada por quatro velas. Cada uma era acesa em 4 domingos sucessivos.

Ceia
Antigamente, na Europa, era comum as pessoas deixarem aberta a porta de suas casas na noite de Natal, para que os pobres e viajantes pudessem participar da ceia. No Brasil, o prato mais tradicional é o peru assado.

Panetone
Foi criado em Milão, na Itália, mais provavelmente por um padeiro chamado Tone, no ano 900. O bolo ficaria conhecido por Pane-di-Tone. No Brasil, a tradição surgiu trazida por imigrantes italianos, logo após a II Guerra Mundial.

Terra do Papai Noel
Rena é o animal símbolo da Finlândia. Elas puxam o trenó do Papai Noel. A vila do Papai Noel foi inaugurada em 1986 em Rovaniemi, na Lapônia, a dois mil quilômetros do Pólo Norte e doze mil quilômetros do Brasil.

TERCEIRA SEMANA DO ADVENTO - CELEBRAÇÃO

Invocação a Trindade Santa

Canto de abertura: Estes lábios meus vinde abrir, Senhor! Cante a minha boca sempre o seu louvor. Glória seja ao Pai, ao Filho e ao Amor também, que é um só Deus em Pessoas três, agora e sempre e sem fim. Amém.

Dir.: Pela terceira vez estamos reunidos em torno do presépio vazio. Em frente do presépio vemos 4 velas, duas das quais já acesas. A primeira vela acesa há duas semanas nos lembra o Profeta Isaías, como nele a humanidade projetou o brado de esperança “Vinde, Senhor, abra-se a terra e germine o Salvador”. A segunda vela, acesa na semana passada, nos lembra o arauto, João Batista, que nos mandou preparar o caminho para o Salvador. Hoje vamos contemplar uma terceira pessoa, pela qual se concretiza finalmente a esperança de Isaías. Trata-se de Maria. É ela também que mais do que ninguém atendeu ao apelo de João Batista: “Preparai os caminhos do Senhor”.

L1: Com ela começa uma nova era. Ela é a porta que liga dois grandes períodos: a Antiga Aliança e a Nova Aliança, a morte e a vida.

L2: Adão e Eva pela sua desobediência nos trouxeram a morte, mas se prenderam aquele fio de luz, aquela promessa divina.

Dir.: “Porei inimizade entre ti e a mulher. Entre a tua descendência e a descendência dela. E ela esmagará a tua cabeça e tu em vão tentaras mordê-la no calcanhar”. (Gen 3,15)

L3: Chegou o tempo de dar boas vindas a essa senhora. Pois é ela a nova Eva que nos trouxe a luz divina, o novo e verdadeiro Adão, Senhor da Vida e da morte. É ela que esmagou o poder de Satanás.
T.: Salve Maria, salve Mãe do Redentor, salve nossa Mãe.

L1: Isaías se referiu a ela, quando profetizou:

Dir.: “Eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho e será chamado Emanuel”. (Is 7,14)

L2: No entanto, Maria, da linhagem do rei Davi, era aparentemente uma moça comum, uma nazarena que buscava a Deus.

L1: É verdade que ela, como todas as jovens, sonhava com o nascimento do Messias. Pois o Salvador estava para chegar.

L2: Ela conhecia a Escritura e meditava sobre textos referentes ao Salvador prometido, mas não pensava que seria a mãe eleita.

L1: Ouçamos, porém, o que o Evangelista São Lucas nos narra:

L2: O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi; e o nome da Virgem era Maria. Entrando, o anjo lhe disse:
T.: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres”.

L1: Maria, não compreendendo o sentido dessas palavras, ficou um tanto perturbada, mas o anjo continuou:
T.: “Não temas, Maria, pois encontrastes graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á filho do Altíssimo, e o seu reino não terá fim”.

L2: Mas, perguntou Maria, como há de realizar-se tamanho mistério em mim?

L3: Respondeu-lhe o anjo:
T.: “O Espírito Santo descerá sobre ti e a força do Altíssimo cobrir-te-á com a sua sombra. Por isso o Santo Filho que nascer de ti será chamado Filho de Deus”.

L1: E então, inclinando a cabeça, Maria numa disposição total proferiu sua palavra máxima, a sua palavra de fé, de entrega, de humildade e de aceitação.
T.: Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.

L2: Certamente ela não compreendeu o alcance dessas palavras, pois só depois da ressurreição ficou bem evidente que era o seu Filho Jesus.

L3: Por isso causaram essas palavras, ao lado de imensas alegrias, profundas chagas e dores.

L1: Maria, porém, deu a sua palavra e a cumpriu, com verdadeiro heroísmo até o fim.
T.: Obrigado, Maria, pelo seu exemplo de esperança, de humildade, de penitencia, de fé, de amor e de perseverança.

L2: Depois que o anjo se afastou, Maria foi às pressas à casa de sua parente Isabel, que esperava um filho. Logo que Maria saudou Isabel, essa ficou cheia do Espírito Santo e exclamou:
T.: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Salvador? Bem-aventurada és tu que creste. Pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas”.

L3: Veja como o Salvador foi concebido em Maria, antes de tudo pela fé: “pois tu creste”.

L1: Maria parecia transformada quase que visivelmente pelo tesouro divino que trazia consigo.

Dir.: Cristo está bem perto. Acendamos a terceira vela, cantando o “Magnificat”, aquele canto composto de versículos de salmos que brotavam espontaneamente dos lábios da Virgem pela alegria messiânica.
T.: O Senhor fez em mim maravilhas/ Santo é seu nome.
1. A minh’alma engrandece o Senhor/ E exulta o meu espírito em Deus, meu Salvador.
2. Porque olhou para a humildade de sua serva/ Doravante as gerações hão de chamar-me de bendita.
3. O Poderoso fez em mim maravilhas/ E santo é o seu nome!
4. Seu amor para sempre se estende/ Sobre aqueles que o temem;
5. Manifesta o poder de seu braço/ Dispersa os soberbos;
6. Derruba os poderosos de seus tronos/ E eleva os humildes;
7. Sacia de bens os famintos,/ Despede os ricos sem nada
8. Acolhe Israel, seu servidor fiel ao seu amor. Como havia prometido a nossos pais. Em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.
9. Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo! Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

L2: Quem melhor do que Maria nos poderia ensinar como se espera o Senhor, como preparar-lhe um berço em nosso coração, como hospedá-lo? Ninguém teve um advento tão sagrado como ela. Portanto:
T.: Maria, aumentai em nós a fé em vosso Filho. Ensinai-nos aquela lição de humildade; “Eis aqui a escrava do Senhor”. Ajudai-nos a fazer da frase “Seja feita a vossa vontade” a mola mestra da nossa vida. Que o Reino do vossa Filho venha, se desenvolva através do esforço de cada um de nós, até nos encontrarmos plenamente, no fim dos tempos. Vinde, Senhor, vinde.

Dir.: Para encerrar este nosso encontro: vamos neste momento nos consagrar a nossa Mãe, a Virgem de Nazaré, a fim de que ela nos acompanhe nestes tempos finais da chegada de nosso Salvador e Senhor, Jesus Cristo, cantando:

CANTO: Ó minha Senhora e também minha mãe,/ Eu me ofereço inteiramente todo a vós./ E, em prova de minha devoção,/ eu hoje vos dou meu coração./ Consagro a vós meus olhos,/ meus ouvidos, minha boca./ Tudo o que sou, desejo que a vós pertença./ Incomparável Mãe,/ guardai-me, defendei-me,/ como filho(a) e propriedade vossa. Amém. (bis)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Dinâmica: O BARCO

Objetivo: Aumentar a fé em Jesus; Conscientizar o ser missionário de cada um; Vestir a camisa de Cristo.

Material: Uma folha em branco para cada um.

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.

Descrição: Somos chamados por Deus à vida, e esta nossa vida nós podemos representar como um barco que navega em alto mar. (fazer o barco de papel).

Há momentos da nossa vida que este mar se mostra calmo, mas em muitos momentos nós navegamos por entre tempestades que quase nos leva à naufragar. Para não corrermos o risco de naufragar precisamos equilibrar bem o peso de nosso barco, e para isso vejamos o que pode estar pesando dentro desse barco.

O barco pesa do lado direito. São as influências do mundo. Ex: Ambição, drogas, televisão, inveja, etv.

Vamos tirar de dentro do nosso barco tudo isso para que ele se equilibre novamente. (Cortar a ponta do lado direito do barco)

Navegamos mais um pouco e de repente percebemos que o outro agora é que está pesado, precisamos tirar mais alguma coisa deste barco. Deste lado do barco está pesando: Egoísmo, infidelidade, impaciência, desamor, falta de oração, etc. (Cortar a ponta do lado esquerdo do barco)

Percebemos agora que existe uma parte do barco que aponta prá cima, é a nossa fé em Jesus que nós queremos ter sempre dentro do nosso barco, esta nossa fé nós vamos guardar e cuidar com carinho para nos sustentar na nossa jornada. (Cortar a ponta de cima do barco e colocar em algum lugar visível)

Vamos abrir este nosso barco e ver como ficou (Abrindo parece uma camisa)

Está é a camisa do Cristão, somos atletas de Cristo, e como bom atleta que somos temos que usar muito essa camisa para que nosso time sempre vença (colocar alguma coisa sobre o nosso dever de ser cristão)

Depois de suarmos esta camisa, nós podemos ter certeza disto (Abrir a camisa e mostrar a cruz sinal da certeza da nossa Salvação)
Só conseguiremos esta salvação se assumir-mos a proposta de Cristo (Olhando através da cruz podemos ver nosso próximo e entender suas necessidades)

Como vamos nos manter firmes nesta caminhada de cristão não deixando que nosso barco afunde. Temos que nos alimentar, e aui está o único e verdadeiro alimento para nossa alma, que nos faz fortes e perseverantes (Esta pontinha do barco que guardamos - mostrar e perguntar o que é, resposta: eucaristia - está é a certeza que Jesus estará sempre dentro do nosso barco para enfrentar conosco qualquer tempestade).

Obs.: Os quatro pedaços de papel que retiramos da ponta do barco são os remos. Nós usamos dois remos e os outros dois remos são de Jesus que está sempre em toda nossa caminhada nos ajudando.

(leitura Mt 8, 23 - 27)

Então Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. E eis que houve grande agitação no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, estava dormindo. Os discípulos se aproximaram e o acordaram, dizendo: Senhor, salva-nos, porque estamos afundando! Jesus respondeu: Por que vocês têm medo, homens de pouca fé? E, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e tudo ficou calmo. Os homens ficaram admirados e disseram: Quem é esse homem, a quem até o vento e o mar obedecem?

CELEBRAÇÃO PARA O SEGUNDA SEMANA DO ADVENTO

Invocação a Trindade Santa

Canto de abertura: Estes lábios meus vinde abrir, Senhor! Cante a minha boca sempre o seu louvor. Glória seja ao Pai, ao Filho e ao Amor também, que é um só Deus em Pessoas três, agora e sempre e sem fim. Amém.

DIR.: Outra vez estamos reunidas em torno do presépio. Há quatro velas em frente do presépio vazio. As quatro velas simbolizam os quatro domingos do Advento que precedem o Natal. Cada domingo fazemos uma meditação sobre a vinda de Jesus Cristo. E cada domingo acendemos uma vela a mais. A primeira vela, já acesa, nos lembra a meditação do domingo passado. Ela nos lembra aquela primeira luzinha fraca e pálida da promessa divina, milhares de anos atrás. Aquela luzinha da esperança que foi aumentando, aumentando até desembocar neste desejo: “Vinde, Senhor. Derramai, ó céus, das alturas o vosso orvalho, abra-se a terra e germine o Salvador”, são palavras do Profeta Isaias, que repleto de esperança representa a humanidade, gemendo pelo Salvador prometido. Obrigado, Senhor, pela luz divina que nos guia. Aumentai em nós a fome pelo vosso reino de amor.

L1: Os anos se passaram, e a humanidade continuava a sua caminhada, cambaleando de um lado para o outro, prendendo-se sempre àquele fio de luz que ora engrossava, ora afinava.

L2: Desde o brado de Isaías, 700 anos se passaram, e eis que um belo dia surgiu um homem estranho, um homem revestido duma rude pele de camelo.
T.: É João Batista, o profeta da penitência, o arauto do grande rei.

L1: Quando esperamos uma grande personagem, então preparamos a sua chegada, arrumando e enfeitando as ruas e queremos que todo mundo colabore e participe das festividades.

L2: João Batista anunciava a vinda dum tal personagem. Não era uma pessoa qualquer, mas o personagem mais importante que já houve: o Salvador prometido, o próprio Rei do universo.

L1: Por isso Ele convidava, insistia e clamava a todos em alta voz:
T.: Preparai os caminhos do Senhor. Endireitai as suas veredas.

Dir.: Sim, preparamos os caminhos, não os caminhos da terra ou de asfalto, mas os caminhos do coração. Tiremos os obstáculos que a enxurrada de egoísmo e de ódio deixou no caminho do coração.
T.: Senhor, ajudai-nos a fazer esta limpeza tão necessária, para que Vós tenhais livre acesso ao coração de cada um de nós.

L2: E João repetindo as palavras do Profeta Isaías, clamava mais alto:
T.: Preparai os caminhos do Senhor. Todo homem verá a salvação que vem de Deus.

Dir.: A luz da esperança está se aproximando mais a mais. Acendamos, portanto, a segunda vela, cantando o Salmo 84.

Ref.: Alegrai-vos sempre no Senhor, alegrai-vos no Senhor! (2x) Alegrai-vos, alegrai-vos, alegrai-vos no Senhor (2x).
1. Quero ouvir o que diz o Senhor: é de paz que Ele via nos falar. A Paz para o seu povo e para os amigos aos que trazem ao Senhor seu coração.
2. O Senhor nos dará tudo que é bom: a nossa terra dará o seu fruto. A justiça virá na sua frente a salvação seguirá os seus passos.
3. Demos glória ao Pai Onipotente, ao seu Filho Jesus nosso Senhor e ao Espírito que habita em nosso peito pelos séculos dos séculos. Amém.
L1: O povo despertado e cada vez mais curioso e atento se interroga:
T.: Quem sabe: é possível que João tenha razão. Nós estamos esperando o Salvador há tanto tempo. Talvez Ele esteja perto, mas o que faremos para recebê-lo?

L2: E a resposta de João era:

Dir.: Convertei-vos, fazei penitência, isto é: mudai e reformai a vossa vida. Preparai o vosso coração. Fazei a vontade de Deus, pois: “Toda árvore que não der fruto bom, será cortada e lançada no fogo”.

L1: Novamente o povo perguntou a João:
T.: Mas como devemos preparar o nosso coração para a vinda do Salvador? O que devemos fazer?

L2: E João respondeu:

Dir.: “Quem tem duas vestes dê uma a quem não tem. Quem tem o que comer divida com o necessitado. Não pratiqueis violência, nem ofendais a ninguém. E contentai-vos com o que tendes”. (Lc 3,10-14).
T.: Senhor, ensinai-nos a verdadeira penitencia: a conversão do nosso coração voltado para o próximo.

L1: E o povo, preso naquela grande expectativa e pensando que talvez João fosse Cristo, perguntou:
T.: Quem és Tu que nos prega a Salvação?

L2: João respondeu:

Dir.: Virá outro mais poderoso do que eu e a quem não sou digno de desatar as correias do calçado.
T.: Ensinai-nos, ó João Batista, aquela humildade, aquele espírito de serviço para com o próximo.

L1: E lá ressoava novamente a voz do precursor, do arauto do grande Rei:

Dir.: Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu. Eu sou a voz do que clama no deserto. Preparai os caminhos do Senhor. Fazei penitência, a fim de que toda carne veja a salvação que vem de nosso Deus.

L2: Esse apelo de João Batista continua e continuará até os fins dos tempos. Pois enquanto o Reino não conseguir a sua plenitude, temos de renovar o nosso coração e rezar com insistência.
T.: Venha a nós o vosso Reino.

L1: Vinde, Senhor, e não tardeis. Nós temos fome e sede de vosso Reino. Saciai-nos, Senhor.
T.: Socorrei-nos, Senhor, neste vale de lágrimas. Que as preocupações, sofrimentos, doenças, inveja, briga e ódio, que nos sufoquem, mas nos amadureçam. Estendei-nos a vossa mão, e sede o nosso Guia para a Luz esplendida da vossa vinda final. Vinde, Senhor, vinde.

Mantra: “Deus está em mim, meu coração é pleno de amor”.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CELEBRAÇÃO PARA O PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO

Símbolos: preparar a coroa do advento e os cantos.

Canto de entrada

Dir.: Iniciemos nossa celebração, rezando juntos:
T. (Todos): Trindade Amada, vós sois a fonte da vida. Em vosso coração de Pai carregais todos os vossos filhos e filhas. Filho Jesus, pela vossa Encarnação viestes experienciar nossa vida humana, finita, fazendo-vos tão próximo e um de nós. Espírito Santo, vós nos apontais o caminho de Jesus para vivermos a unidade na diferença com todas as pessoas.

Dir.: Estamos reunidos em vosso nome, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T.: Amém, assim seja.

Dir.: O Salvador do mundo ao chegar à terra não encontrou um lugar apropriado. Nasceu num presépio. Cada ano Ele nasce, por assim dizer, de novo. Vamos lembrar este nascimento nos preparando para recebê-lo. Ele será a luz de nossa vida. Há quatro velas em frente ao presépio vazio. As quatro velas simbolizam os quatro domingos do Advento que precedem o Natal. Essas irão sendo acesas cada domingo, uma a uma, até que no quarto domingo todas as quatro velas estejam acesas. Quando as quatro velas com a sua claridade nos envolvem sabemos que Cristo está bem perto. E para que Cristo venha nascer, ou melhor, se reafirmar em nosso coração, é preciso que nos preparemos e mostremos fome pela sua vinda na graça.
T.: Senhor Deus, nós estamos dispostas e queremos nos preparar. Suscitai em nós aquela fome, que só Vós, podeis saciar.

L1: Cristo não desceu do céu de repente, nem foi solto na história e no tempo.
L2: Não, o seu berço, a sua vinda foi prometida e preparada através de longos e longos anos de preparação.
T.: Desde que nossos primeiros pais, Adão e Eva, naquele triste dia, desobedeceram a Deus, e foram expulsos do paraíso, desde aquele dia, a humanidade começou a sua longa caminhada, a sua penosa peregrinação.

L1: Começou a escuridão dos sofrimentos do ódio, da doença, da morte.
L2: para onde Senhor? Para onde? Indicai-nos o caminho a seguir. Estendei-nos a vossa mão!
L1: Perdemos todo o contato com a base, com a fonte, com o principio.
T.: mas não, eis que surge uma luz no horizonte. É a luz da esperança: a promessa divina. E a voz de Deus soou:
Dir.: “Eu porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Ela esmagará a tua cabeça e tu em vão tentarás morde-la no calcanhar!” (Gn 3,15)
T.: Obrigado, Senhor, por essa luz, por esse novo contato, por essa nova segurança.

L2: Pois essas simples palavras incluem a nossa salvação. O filho de uma mulher esmagará a cabeça da serpente, de satanás, do mal. Ele enfim vencerá todo mal, o pecado e a morte.
L1: com essa esperança no coração, a humanidade vai vagando, tateando pela noite de quatro mil anos, mas sempre rezando e pedindo:
T.: Vinde, Senhor. Vinde, Salvador prometido. Vinde, não nos esqueçais. Vinde estabelecer a vossa morada. O vosso Reino e Amor entre nós.

Dir.: E Deus não se esqueceu dos homens. No meio das tribulações e sofrimentos, surgiram os profetas. Pessoas às quais Deus confiou levantar um pouquinho daquele nebuloso, daquele futuro misterioso, revelando algo sobre aquele que deveria vir. No meio daqueles profetas, setecentos anos antes de Cristo surge uma grande luz: Isaías. O profeta do desejo, anunciando que o Reino está perto. Ouçamos o que ele diz:
T.: “Tomai animo, não temais, eis vosso Deus, Ele mesmo vem salvar-vos” (Is 35,4).

L1: “Eis que uma virgem conceberá e dará a luz um filho e será chamado Emanuel (Deus conosco). Sairá uma vara do tronco de Josué (pai de Davi) e uma flor brotará de sua raiz” (Is 7, 14; 2,1).

Dir.: Eis como a luz já está brilhando. Acendamos, portanto, a primeira vela, recitando o salmo 84.
T.: Alegrai-vos: Ele está bem perto. Sim, alegrai-vos mais no Senhor. Quero ouvir o que diz o Senhor: é de paz que Ele vai nos falar. A paz para o seu povo e para os amigos, aos que trazem ao Senhor o seu coração. O Senhor nos dará o que bom; nossa terra dará o seu fruto. A justiça virá na sua frente, à salvação seguirá seus passos. Demos glória ao Pai Onipotente, ao seu Filho Jesus nosso Senhor, e ao Espírito que habita em nosso peito, pelo século dos séculos. Amém.

Dir.: E Isaías ardentemente suspira:
T.: Derramai, ó Céu, o vosso orvalho! O vosso orvalho e as nuvens façam chover os justos, abra-se a terra e germine o Senhor.

L1: Depois de tantos anos que Isaías soltou este brado de desejo, juntemo-nos a ele.
T.: Derramai, ó Deus das alturas, vinde, Senhor, renovai a face da terra. Venha a nós o Vosso Reino.

Dir.: O vosso Reino de Paz e de Amor tão calcado e pisado pelo racismo, pelo ódio, pela guerra, pelas rixas e briguinhas em casa.
T.: Senhor, sabemos que o Vosso Reino só será perfeito, no fim dos tempos. Mas vós nos mandastes rezar. Venha a nós o Vosso Reino. Vós quisestes contar conosco para a expansão do Vosso Reino e nós precisamos de Vós. Por isso, Senhor, vinde. Fazei chegar a todos os povos, a todas as raças, o Vosso Reino de Amor. Vinde, Senhor, vinde...

Canto final

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

COROA DO ADVENTO

O tempo do Advento que estamos vivendo nos impulsiona a reviver alguns dos VALORES essenciais cristãos, como: a alegria, a espera vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão, a solidariedade, a paz, o perdão, o amor... Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é Vem Senhor Jesus!
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições. O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino. Para nos ajudar a viver melhor a espera da chegada de Deus em nosso meio, a Igreja nos propõe como simbologia da coroa do advento a qual possui quatro velas cada uma delas simbolizando uma das quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim ... A chegada, em nosso meio, do Senhor Jesus, luz do mundo, que dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada.

Primeira Vela (verde)
A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal, onde Cristo, Salvador e Luz do mundo brilhará para a humanidade. Lembra ainda o perdão concedido a Adão e Eva. A cor verde nos convoca a uma atitude de esperança em preparação a vinda do Senhor.
Oração: A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, consolem quem está triste e encha nossos corações da alegria de preparar sua vinda neste novo ano de graça!

Segunda Vela (roxa/lilás)
A segunda vela acesa nos convida ao desejo de conversão, arrependimento dos nossos pecados e também o compromisso de prepararmos, assim como São João Batista, o caminho do Senhor que virá. Esta vela lembra ainda a fé dos patriarcas e de São João Batista, que anuncia a salvação para todos os povos.
Oração: A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, console quem está triste e encha nossos corações da alegria de preparar sua vinda neste novo ano de graça!

Terceira Vela (rosa ou vermelha)
A terceira vela acesa nos convida à alegria e ao júbilo pela aproximação da chegada de Jesus. A cor litúrgica de hoje, o rosa, indica justamente o Domingo da Alegria, onde transborda nosso coração de alegria pela proximidade da chegada do Senhor. Esta vela lembra ainda a alegria celebrada pelo rei Davi e sua promessa que, agora, está se cumprindo em Maria.
Oração: Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo vos digo: Alegrai-vos! O Senhor está perto"

Quarta vela (branca)
A quarta vela marca os passos de preparação para acolher o Salvador, nossa expectativa da chegada definitiva da Luz ao mundo. Simboliza ainda nossa fé em Jesus Cristo, que ilumina todo homem que vêm a este mundo e também os ensinamentos dos profetas, que anunciaram a chegada do Salvador.
Oração: Céus, deixai cair o orvalho, nuvens, chovei o justo; abra-se a terra, e brote o Salvador!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO – JESUS REI DO UNIVERSO

Preparar o ambiente: velas, flores, a Bíblia, globo...

Sinal da Cruz – Exposição do Santíssimo

MANTRA:
Nós somos seres de amor, de luz, de paz...eu te amo...

DIR: Estamos reunidas em nome do Pai, Deus de todos os povos e nosso criador. Em nome do Filho, Jesus, nosso Salvador e que se tornou para nós, irmão. E em nome do Espírito Santo do amor que nos conduz. Iniciemos esta hora louvando a Santíssima Trindade.
T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

DIR: Aqui estamos reunidas em comunidade, diante do Santíssimo Sacramento, para adora-LO e bendize-LO. Deus se dá aos homens por meio de Jesus na Eucaristia, nos alimentando e nos fortalecendo.
T: Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

DIR:
Agradecidas a Deus por tanto amor vamos rezar o Salmo:
LA: Eu Te exalto, Meu Deus/ Meu rei/ E bendigo Teu nome para sempre/ Vou Te bendizer todos os dias/ e louvar Teu nome para sempre e eternamente/
LB: Grande é o Senhor/ e merece todo o louvor/ é incalculável a sua grandeza/ O Senhor é piedade e compaixão, lento para cólera e cheio de amor/
LA: O Senhor é bom para todos/ compassivo com todas as suas obras/ O Senhor é fiel a suas palavras/ amoroso em todas a suas obras/ o Senhor ampara todos os que caem/ endireita todos os curvados/
LB: Em Ti esperam os olhos de todos/ e no tempo certo Tu lhes dás o alimento/ Abres a Tua mão/ e sacias todo ser vivo à vontade.
T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Oração Pessoal
Mantra:
O som do teu amor me faz canção, dança suave luz em mim em nós...

L1: Oh Jesus, Nosso Redentor, agora queremos vós pedir perdão. Perdão por todas as coisas que nos impedem de viver o Seu amor. E lhe pedimos também a graça de nós deixar limpar por Ti.
A cada pedido responder:- Nos vos pedimos perdão, Senhor.
1 – Dos nossos pensamentos, palavras, atos e omissões:
2 – Das vezes que faltamos à prática da fraternidade:
3 – Quando desobedecemos as nossas constituições ou desrespeitamos umas as outras:
4 - Quando somos egoístas com nossas irmãs:
5 – Quando a preguiça nos impede de praticarmos o Vosso amor:

L2: No silêncio do nosso coração conversemos com Jesus de amiga para amigo, pedindo perdão de outras faltas, ou agradecendo por tantas graças que recebemos, ou ainda louvando, conforme sentimos em seus corações (pausa).
T: Nós vós adoramos, Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos, porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Liturgia do dia: leitura/ evangelho/ preces...

CANTO:


JESUS REI DO UNIVERSO

DIR: Chegamos mais uma vez ao final do ano litúrgico com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, a qual nos faz meditar no mistério de sua vida, sua pregação e o anúncio do Reino de Deus. Durante o anúncio do Reino, Jesus nos mostra o que este significa para nós como Salvação, Revelação e Reconciliação ante a mentira mortal do pecado que existe no mundo. Jesus responde a Pilatos quando este pergunta se Ele é o Rei dos judeus:
T: "Meu Reino não é deste mundo. Se meu Reino fosse deste mundo, meus súditos teriam combatido para que não fosse entregue aos judeus. Mas meu Reino não é daqui" (Jo 18, 36).

L1: Cristo Rei anuncia a Verdade e essa Verdade é a luz que ilumina o caminho amoroso que Ele traçou, com sua Via Crucis, para o Reino de Deus.
T: "Tu o dizes: eu sou rei. Para isso nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade escuta minha voz." (Jo 18, 37).

L2:
Jesus nos revela sua missão reconciliadora de anunciar a verdade ante o engano do pecado. Assim como o demônio tentou Eva com enganos e mentiras para que fora desterrada, agora Deus mesmo se faz homem e devolve à humanidade a possibilidade de retornar ao Reino, quando qual cordeiro se sacrifica amorosamente na cruz.
T.: Esta festa celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que como pastor guia a sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina.

L3:
A possibilidade de alcançar o Reino de Deus foi estabelecida por Jesus Cristo, ao nos deixar o Espírito Santo que nos concede as graças necessárias para obter a Santidade e transformar o mundo no amor. Essa é a missão que deixou Jesus à Igreja ao estabelecer seu Reino. Pode-se pensar que somente se chegará ao Reino de Deus após passar pela morte, mas a verdade é que o Reino já está instalado no mundo através da Igreja que peregrina em direção ao Reino Celestial.

DIR: Justamente com a obra de Jesus Cristo, as duas realidades da Igreja -peregrina e celestial- enlaçam-se de maneira definitiva, e assim se fortalece a peregrinação com a oração dos peregrinos e a graça que recebem por meio dos sacramentos. "Quem é da verdade escuta minha voz."(Jo 18, 37) Todos os que se encontram com o Senhor, escutam seu chamado à Santidade e empreendem esse caminho se convertem em membros do Reino de Deus.
T: "Por eles eu rogo; não rogo pelo mundo, mas pelos que me deste, porque são teus, e tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu, e neles sou glorificado. Já não estou no mundo; mas eles permanecem no mundo e eu volto para ti. Pai santo guarda-os em teu nome que me deste, para que sejam um como nós. Não peço que os tires do mundo, mas que os guarde do Maligno. Eles não são do mundo como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade; a tua palavra é verdade." (Jo 17, 9-11.15-17)

L1:
Esta é a oração que recita Jesus antes de ser entregue e manifesta seu desejo de que o Pai nos guarde e proteja. Nesta oração cheia de amor para nós, Jesus pede ao Pai para que cheguemos à vida divina pela qual se sacrificou: "Pai santo, cuida em seu nome aos que me deste, para que sejam um como nós". E pede que apesar de estar no mundo vivamos sob a luz da verdade da Palavra de Deus.
T: Assim Jesus Cristo é o Rei e o Pastor do Reino de Deus, que nos tirando das trevas, nos guia e cuida de nosso caminho para a comunhão plena com Deus Amor.

Oração Pessoal
Canto

DIR:
Queridas irmãs professaremos agora a nossa fé no Deus da Vida, o Senhor do Universo.
T.: Eu creio que tu estás nos céu/ Eu creio que és o meu Pai/ Eu creio que me destes a vida/ Eu creio que quereres me santificar/ eu creio que tu és o meu defensor/ Eu creio que existe um só Deus/ e três formas de amar/ O Pai que me criou/ O Filho que me salvou/ E o Espírito Santo que nos transforma/ Nós cremos Senhor/ Mais aumentai a nossa fé.

Rito de comunhão (opcional)


Canto:

T: Pai, em tuas mãos eu me entrego. Faze de mim o que quiseres. Por tudo que fizeres de mim, eu te agradeço. Estou disposto a tudo, aceito tudo, contanto que tua vontade seja feita em mim e em todas as tuas criaturas. Não desejo mais nada, meu Deus. Ponho minha alma em tuas mãos, entrego-a a Ti, meu Deus, com todo o ardor de meu coração porque te amo, e é para mim uma necessidade de amor dar-me, entregar-me, em tuas mãos, sem medida, com infinita confiança, porque Tu és meu Pai, Amém.

DIR:
Para ficar mais próximo de nós, Jesus Rei do Universo quis ter uma família humana. Nasceu pobre, cresceu e trabalhou como qualquer uma de nós. Tinha ao seu lado José, o carpinteiro e Maria sua mãe. Maria é para nós um modelo de fé quando disse: “Faça-se em mim segundo a tua Palavra”. Agradecendo Maria por ter sido a mãe de nosso Salvador e também pedindo que interceda por nós para fazermos à vontade de Deus, rezemos Ave Maria.......

BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO – canto...

L1: Ao final de mais um ano litúrgico e deste momento de adoração guardemos sempre em nossos corações estas Palavras de Jesus:
T: “Como o Pai me amou eu também vos amei”. “Permanecei em meu amor”. “Amai-vos uns aos outros”. “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”. “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi, e vos designei para irdes e produzirdes muitos frutos”.

Benção final
– canto...

domingo, 21 de novembro de 2010

JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO

A celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, fecha o Ano Litúrgico onde meditamos, sobretudo no mistério de sua vida, sua pregação e o anúncio do Reino de Deus.
Durante o anúncio do Reino, Jesus nos mostra o que este significa para nós como Salvação, Revelação e Reconciliação ante a mentira mortal do pecado que existe no mundo. Jesus responde a Pilatos quando este pergunta se Ele é o Rei dos judeus: "Meu Reino não é deste mundo. Se meu Reino fosse deste mundo, meus súditos teriam combatido para que não fosse entregue aos judeus. Mas meu Reino não é daqui" (Jo 18, 36). Jesus não é o Rei de um mundo de medo, mentira e pecado, Ele é o Rei do Reino de Deus que traz e ao qual nos conduz.
Cristo Rei anuncia a Verdade e essa Verdade é a luz que ilumina o caminho amoroso que Ele traçou, com sua Via Crucis, para o Reino de Deus. "Tu o dizes: eu sou rei. Para isso nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade escuta minha voz." (Jo 18, 37) Jesus nos revela sua missão reconciliadora de anunciar a verdade ante o engano do pecado. Assim como o demônio tentou Eva com enganos e mentiras para que fora desterrada, agora Deus mesmo se faz homem e devolve à humanidade a possibilidade de retornar ao Reino, quando qual cordeiro se sacrifica amorosamente na cruz.
Esta festa celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que como pastor guia a sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina.
A possibilidade de alcançar o Reino de Deus foi estabelecida por Jesus Cristo, ao nos deixar o Espírito Santo que nos concede as graças necessárias para obter a Santidade e transformar o mundo no amor. Essa é a missão que deixou Jesus à Igreja ao estabelecer seu Reino.
Pode-se pensar que somente se chegará ao Reino de Deus após passar pela morte mas a verdade é que o Reino já está instalado no mundo através da Igreja que peregrina em direção ao Reino Celestial. Justamente com a obra de Jesus Cristo, as duas realidades da Igreja -peregrina e celestial- enlaçam-se de maneira definitiva, e assim se fortalece a peregrinação com a oração dos peregrinos e a graça que recebem por meio dos sacramentos. "Quem é da verdade escuta minha voz."(Jo 18, 37) Todos os que se encontram com o Senhor, escutam seu chamado à Santidade e empreendem esse caminho se convertem em membros do Reino de Deus.
"Por eles eu rogo; não rogo pelo mundo, mas pelos que me deste, porque são teus, e tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu, e neles sou glorificado. Já não estou no mundo; mas eles permanecem no mundo e eu volto para ti. Pai santo guarda-os em teu nome que me deste, para que sejam um como nós. Não peço que os tires do mundo, mas que os guarde do Maligno. Eles não são do mundo como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade; a tua palavra é verdade." (Jo 17, 9-11.15-17)
Esta é a oração que recita Jesus antes de ser entregue e manifesta seu desejo de que o Pai nos guarde e proteja. Nesta oração cheia de amor para nós, Jesus pede ao Pai para que cheguemos à vida divina pela qual se sacrificou: "Pai santo, cuida em seu nome aos que me deste, para que sejam um como nós". E pede que apesar de estar no mundo vivamos sob a luz da verdade da Palavra de Deus.
Assim Jesus Cristo é o Rei e o Pastor do Reino de Deus, que nos tirando das trevas, nos guia e cuida em nosso caminho para a comunhão plena com Deus Amor.



sábado, 20 de novembro de 2010

CASA DE RETIRO E CONVENÇÕES

ESTÁ ABERTA A AGENDA DE 2011
LIGUE E AGENDE O ENCONTRO DE SEU GRUPO...

CEMM – CENTRO DE ESPIRITUALIDADE MADRE MARCELLINE
Rua: São Márcio, s/nº – Itaipu – Niterói – RJ – CEP: 24.355-235
Tel./ Fax: (021) 26098594 Celular: (21) 8315-8574
Email: cemmarcelline@gmail.com


TABELA DE PREÇOS - 2011
Diária completa (café da manhã/ 2 refeições/ 3 lanches e assessórios):
• Interna – R$ 70,00
• Externa – R$ 50,00

Diária completa (café da manhã, 2 refeições e 3 lanches):
• Interna – R$ 60,00
• Externa – R$ 40,00


Diária (sem refeições):
• Interna – R$ 40,00
• Aluguel do salão/ dia – R$ 250,00 (até 50 pessoas)
• Aluguel do salão/ dia – R$ 350,00 (acima de 50 pessoas)

Assessórios:
• Roupa de cama – R$ 5,00
• Roupa de banho – R$ 5,00
• Ar Condicionado – R$ 60,00
CAPACIDADE MÁXIMA DA CASA: 53 PESSOAS

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A SAGRADA FAMÍLIA E A PAZ

Preparar o ambiente com cadeiras, mesa, velas, flores, uma Bíblia, uma imagem da Sagrada Família, bandeira da paz ou outro símbolo que representa a paz.

1. Acolhida
Alguém da família/comunidade: A nossa família/comunidade se alegra com a presença de todos. Sejam bem-vindos. Rezemos juntos por todas famílias de nossa comunidade.
Todos: Abençoai, Senhor, esta família/comunidade. Concedei-lhe saúde, paz e prosperidade. Que a vida desta família/comunidade seja de tal maneira que lembre a todos a Sagrada Família de Nazaré. Amém.

2. Oração Inicial
Anim.: Sejam todos bem vindos(as) a esta celebração! Estamos aqui reunidos(as) em nome do Pai, que é o realizador da obra da criação, Pai Criador. Em nome do Filho, que é o realizador da redenção do gênero humano, Filho Salvador. E em nome do Espírito Santo, que é o realizador de nossa santificação, Espírito Santificador. Cantemos em louvor à Trindade Santa.
Todos(as): Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, estamos aqui...

Anim.: Juntos(as) invoquemos pela intercessão da Sagrada Família, o Espírito Santo!
Todos(as): Dá a todos nós o coração aberto e disponível, de Maria de Nazaré, para acolhermos a tua Palavra, compreende-la, guardá-la e praticá-la. Dá-nos a força, a coragem e a justiça de José, o carpinteiro, para reconhecer a tua vontade e executá-la apesar dos desafios e dificuldades. Dá-nos a obediência ao Pai e a capacidade de crescimento de Jesus de Nazaré, para que façamos de Deus e de seu Reino a prioridade de nossas vidas. Amém.

Anim.: Sagrada Família!
Todos(as): Abençoai e santificai as nossas famílias.


(Canto de animação)

3. Motivação

Anim.: Cada pessoa aqui presente deseja ser feliz na vida. É por isso que quando tudo vai bem, a gente diz: “Tudo em paz, graças a Deus!” Felicidade é a mesma coisa que viver em paz.

Leitor 1: Na medida em que temos paz no coração, somos pessoas que espalham a paz por onde andamos. É gostoso chegar perto de uma pessoa que passa paz, tem paz nos olhos e tem paz no coração.

Leitor 2: Mas não é fácil ter paz, quando vivemos no meio de tantas preocupações! A paz exige muito equilíbrio mental, muita paciência na vida e muito espírito de oração. Nem tudo na vida corre sempre do jeito que a gente quer. Mas hoje podemos sair daqui com muita paz e levar esta paz para nossas famílias.
Todos (cantando): Abençoa, Senhor, as famílias, amém! Abençoa, Senhor, a minha também! (bis)

Leitor 3: Ninguém nasceu para viver sozinho. Para nascer precisamos de um pai e de uma mãe. No dia a dia, todos precisamos uns dos outros em muitas coisas. Por isso é importante a gente viver em paz, a começar pela nossa família. Num lar onde se vive em paz, às crianças crescem mais tranqüilas, as pessoas são mais sadias e assim podemos ser mais felizes.

Leitor 4: Somos como rosas e roseiras. Cada pessoa tem sua beleza, mas também tem seus espinhos. É bom a gente se defender de coisas que nos fazem mal. Mas é preciso a gente se relacionar pela beleza e pelo perfume dos valores que todas as pessoas têm.
Todos (cantando): Abençoa, Senhor, as famílias, amém! Abençoa, Senhor, a minha também! (bis)

Anim.: “A família é como os dedos da mão”, diz o ditado popular! Ninguém é igual, nem filhos gêmeos. Mas, assim como os dedos da mão, cada pessoa tem sua importância e valor. Até as brincadeiras de crianças falam assim: “Mindinho, seu vizinho...”.
Todos (cantando): Abençoa, Senhor, as famílias, amém! Abençoa, Senhor, a minha também! (bis)

4. Recordação da Vida
Leitor: Durante toda sua vida Madre Mary Marcelline foi uma incansável lutadora pela preservação do Carisma do Instituto das Irmãs Missionárias da Sagrada Família, demonstrando coragem, ardor missionário e muito amor, principalmente na evangelização das famílias. Demonstrou profundo amor pelos pobres, concretizado no trabalho junto aos mesmos, nas periferias da cidade de Niterói-RJ. Viveu intensamente o lema do Instituto: “EIS AQUI A SERVA DO SENHOR. FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA”. (Lc 1,38). Ainda em plena atividade, aos 89 anos de idade, concluiu sua jornada missionária, falecendo em 21 de junho de 2002, na mesma cidade onde nasceu, em Grand Rapids, Michigan, Estados Unidos. Deixa-nos um grande legado de amor ao próximo, de trabalho incansável pela justiça e pela paz, com profundo ardor missionário, jamais tendo desanimado diante das dificuldades, com inspiração permanente na SAGRADA FAMÍLIA: JESUS, MARIA E JOSÉ.

5. Palavra de Deus
Anim.: Muitas vezes achamos que a felicidade é algo distante e individual. A partir do Evangelho de Mateus vamos ver que a felicidade está ligada à prática da justiça e à promoção da paz: “Felizes os que promovem a paz” (Mt 5,9). Cantemos aclamando a Palavra de Deus...

Canto de aclamação (à escolha)

Leitor: Mateus 5, 3-10

6. Momento de Partilha

a) Como poderíamos viver as bem-aventuranças em nossa comunidade?
b) Jesus nos diz que são felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos e filhas de Deus. Estamos proclamando a paz, como pessoas e como comunidade? E nos momentos de violência, devolvemos mais violência ou promovemos a paz?
c) Jesus nos mostrou um caminho de bem-aventuranças, mas também de dificuldades. Vemos as dificuldades como barreiras que nos fazem parar ou como desafios para um crescimento maior? Estamos dispostos a seguir esse caminho indicado por Jesus? O que nossa comunidade pode fazer na direção das bem-aventuranças?

(Canto de animação)

7. Momento de Oração
Anim.: Anunciamos o Cristo vivo e verdadeiro, porque cremos em seu projeto de amor, de paz e de justiça. Esperamos que ele venha ao encontro das pessoas, embora, nem sempre o reconheçamos em nossos irmãos e irmãs. Dirijamos a Sagrada Família os nossos pedidos:
Todos: Sagrada Família, traga-nos a paz.

1) Por todos os países principalmente o Brasil para que a paz do Espírito Santo possa guiar nossos jovens no caminho da paz. Rezemos ao Senhor:

2) Por todos os pais para que a paz da Sagrada Família esteja presente em todos os lares principalmente nas famílias de nossas comunidades. Rezemos ao Senhor:

3) Pelo Instituto das Irmãs Missionárias da Sagrada Família para que a paz do Espírito Santo esteja presente no rosto de cada Irmã e transmitam essa paz para o povo de Deus. Rezemos ao Senhor:

4) Por todas as crianças e pessoas idosas de nossa comunidade, para que a paz do Menino Jesus, São Joaquim e Sant’Ana seja constante em seu dia-a-dia. Rezemos ao Senhor.

(canto de animação)

8. Gesto Concreto
Proposta: Pedir para os participantes procurarem uma pessoa idosa e uma criança que pode ser da própria família e perguntarem o que é paz. Pedir para eles desenharem e levarem no próximo encontro. (O grupo poderá ficar com este ou escolher/ definir outro gesto concreto).

9. Conclusão
O animador convida para que todos venham no próximo encontro e pede, aos presentes, que convidem outras pessoas da comunidade. Não esquecer de lembrar o local e o horário do próximo encontro.

Anim.: Juntos vamos concluir o nosso momento de oração rezando pela paz.
Todos: Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver duvida, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém.

Anim.: Estivemos e estaremos reunidos Naquele que é...
Todos: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

(Canto Final)