domingo, 5 de dezembro de 2010

CELEBRAÇÃO PARA O SEGUNDA SEMANA DO ADVENTO

Invocação a Trindade Santa

Canto de abertura: Estes lábios meus vinde abrir, Senhor! Cante a minha boca sempre o seu louvor. Glória seja ao Pai, ao Filho e ao Amor também, que é um só Deus em Pessoas três, agora e sempre e sem fim. Amém.

DIR.: Outra vez estamos reunidas em torno do presépio. Há quatro velas em frente do presépio vazio. As quatro velas simbolizam os quatro domingos do Advento que precedem o Natal. Cada domingo fazemos uma meditação sobre a vinda de Jesus Cristo. E cada domingo acendemos uma vela a mais. A primeira vela, já acesa, nos lembra a meditação do domingo passado. Ela nos lembra aquela primeira luzinha fraca e pálida da promessa divina, milhares de anos atrás. Aquela luzinha da esperança que foi aumentando, aumentando até desembocar neste desejo: “Vinde, Senhor. Derramai, ó céus, das alturas o vosso orvalho, abra-se a terra e germine o Salvador”, são palavras do Profeta Isaias, que repleto de esperança representa a humanidade, gemendo pelo Salvador prometido. Obrigado, Senhor, pela luz divina que nos guia. Aumentai em nós a fome pelo vosso reino de amor.

L1: Os anos se passaram, e a humanidade continuava a sua caminhada, cambaleando de um lado para o outro, prendendo-se sempre àquele fio de luz que ora engrossava, ora afinava.

L2: Desde o brado de Isaías, 700 anos se passaram, e eis que um belo dia surgiu um homem estranho, um homem revestido duma rude pele de camelo.
T.: É João Batista, o profeta da penitência, o arauto do grande rei.

L1: Quando esperamos uma grande personagem, então preparamos a sua chegada, arrumando e enfeitando as ruas e queremos que todo mundo colabore e participe das festividades.

L2: João Batista anunciava a vinda dum tal personagem. Não era uma pessoa qualquer, mas o personagem mais importante que já houve: o Salvador prometido, o próprio Rei do universo.

L1: Por isso Ele convidava, insistia e clamava a todos em alta voz:
T.: Preparai os caminhos do Senhor. Endireitai as suas veredas.

Dir.: Sim, preparamos os caminhos, não os caminhos da terra ou de asfalto, mas os caminhos do coração. Tiremos os obstáculos que a enxurrada de egoísmo e de ódio deixou no caminho do coração.
T.: Senhor, ajudai-nos a fazer esta limpeza tão necessária, para que Vós tenhais livre acesso ao coração de cada um de nós.

L2: E João repetindo as palavras do Profeta Isaías, clamava mais alto:
T.: Preparai os caminhos do Senhor. Todo homem verá a salvação que vem de Deus.

Dir.: A luz da esperança está se aproximando mais a mais. Acendamos, portanto, a segunda vela, cantando o Salmo 84.

Ref.: Alegrai-vos sempre no Senhor, alegrai-vos no Senhor! (2x) Alegrai-vos, alegrai-vos, alegrai-vos no Senhor (2x).
1. Quero ouvir o que diz o Senhor: é de paz que Ele via nos falar. A Paz para o seu povo e para os amigos aos que trazem ao Senhor seu coração.
2. O Senhor nos dará tudo que é bom: a nossa terra dará o seu fruto. A justiça virá na sua frente a salvação seguirá os seus passos.
3. Demos glória ao Pai Onipotente, ao seu Filho Jesus nosso Senhor e ao Espírito que habita em nosso peito pelos séculos dos séculos. Amém.
L1: O povo despertado e cada vez mais curioso e atento se interroga:
T.: Quem sabe: é possível que João tenha razão. Nós estamos esperando o Salvador há tanto tempo. Talvez Ele esteja perto, mas o que faremos para recebê-lo?

L2: E a resposta de João era:

Dir.: Convertei-vos, fazei penitência, isto é: mudai e reformai a vossa vida. Preparai o vosso coração. Fazei a vontade de Deus, pois: “Toda árvore que não der fruto bom, será cortada e lançada no fogo”.

L1: Novamente o povo perguntou a João:
T.: Mas como devemos preparar o nosso coração para a vinda do Salvador? O que devemos fazer?

L2: E João respondeu:

Dir.: “Quem tem duas vestes dê uma a quem não tem. Quem tem o que comer divida com o necessitado. Não pratiqueis violência, nem ofendais a ninguém. E contentai-vos com o que tendes”. (Lc 3,10-14).
T.: Senhor, ensinai-nos a verdadeira penitencia: a conversão do nosso coração voltado para o próximo.

L1: E o povo, preso naquela grande expectativa e pensando que talvez João fosse Cristo, perguntou:
T.: Quem és Tu que nos prega a Salvação?

L2: João respondeu:

Dir.: Virá outro mais poderoso do que eu e a quem não sou digno de desatar as correias do calçado.
T.: Ensinai-nos, ó João Batista, aquela humildade, aquele espírito de serviço para com o próximo.

L1: E lá ressoava novamente a voz do precursor, do arauto do grande Rei:

Dir.: Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu. Eu sou a voz do que clama no deserto. Preparai os caminhos do Senhor. Fazei penitência, a fim de que toda carne veja a salvação que vem de nosso Deus.

L2: Esse apelo de João Batista continua e continuará até os fins dos tempos. Pois enquanto o Reino não conseguir a sua plenitude, temos de renovar o nosso coração e rezar com insistência.
T.: Venha a nós o vosso Reino.

L1: Vinde, Senhor, e não tardeis. Nós temos fome e sede de vosso Reino. Saciai-nos, Senhor.
T.: Socorrei-nos, Senhor, neste vale de lágrimas. Que as preocupações, sofrimentos, doenças, inveja, briga e ódio, que nos sufoquem, mas nos amadureçam. Estendei-nos a vossa mão, e sede o nosso Guia para a Luz esplendida da vossa vinda final. Vinde, Senhor, vinde.

Mantra: “Deus está em mim, meu coração é pleno de amor”.

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