sábado, 23 de dezembro de 2017

SAGRADA FAMÍLIA EXEMPLO DE AMOR: ACOMPANHAMENTO VOCACIONAL 8

1.      APROFUNDAMENTO
A devoção à Sagrada Família alcançou grande popularidade no século XVII. A festa, instituída pelo papa Leão XIII, em 1883, foi estendida pelo papa Bento XV toda a Igreja.
Leão XIII nos diz: “Os pais de família têm em são José um modelo admirável de vigilância e solicitude paterna; as mães podem admirar na Virgem Santíssima um exemplo insigne de amor, de respeito e de submissão; os filhos têm em Jesus, submisso a seus pais, um exemplo divino de obediência familiar.”
João Paulo II traduz a família como dom da vida à humanidade e chamada a ser tornar assim o santuário da vida, o lugar, o lar da vida, o lugar onde a vida, toda a vida humana é acolhida, promovida, respeitada, protegida. 
O documento de Aparecida (nº 432), diz-nos que “A família é um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e caribenhos e é patrimônio da humanidade inteira...”.
As Irmãs Missionárias da Sagrada Família, Instituto Religioso fundado por Madre Mary Marcelline, tem na Sagrada Família a fonte inspiradora de seu carisma, que é a evangelização das famílias e unidas à missão da Igreja, se abrem à ação do Espírito Santo de Deus, como “convivência familiar” no serviço gratuito ao mundo através das famílias e dos pobres.
Ao entrarmos na casa de Nazaré, encontramos uma família muito unida. Jesus, Maria e José, na carpintaria, deixava transparecer toda a dedicação a sua família no trabalho que desempenhava. Maria solidificava um lar feliz, sabendo que a harmonia familiar passava por suas mãos no pão que preparava e no carinho que dedicava a Jesus e José. O menino Jesus, entre a carpintaria e a sua casa, aprendia a amar com a dedicação de seus pais. Esse amor foi forjado nas dificuldades e na confiança em Deus. Quantos obstáculos foram ultrapassados, quantas situações foram vencidas, porque entre os três reinava o pleno amor Divino, pois Deus fazia parte dessa família.

2. PARÁBOLAS DOS NOSSO DIAS: As Três Árvores

“Havia, numa cidade, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, disse:
– Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
– Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse:
– Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, mas tanto, que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam.
Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos… Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num coxo de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: “- Para que isso?”
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele coxo de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, e, no meio de uma tempestade, quando o estavam quase afundando, o homem levantou e disse ao mar revolto: “Sossegai”. Num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela, pois fora condenado à morte, mesmo sendo inocente.
Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
As árvores tinham sonhos, mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.

3.   PARA REFLETIR E RESPONDER
a)       O que é o Natal para você?
b)       Quais seus planos para o ano que virá? Continuar esta caminhada vocacional está incluído nesses planos?

4.   TAREFAS
a)       Texto para Rezar: Lc 2,1-24, Jo1,1-18, Mt 1,18-25
b)       Faça um desenho de cada membro de sua família e ao lado de cada membro uma qualidade que o defina. No verso da folha do desenho escreva uma oração a Sagrada Família rezando por sua família.
c)   Leitura dos Documentos da Igreja: CIC –237, 258, 309, 333, 429...
d)  Oração para todos os dias: ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria e José, em Vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor e, confiantes, a Vós nos consagramos.
Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais haja nas famílias episódios de violência, de fechamento e divisão; e quem tiver sido ferido ou escandalizado, seja rapidamente consolado e curado.
Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do carácter sagrado e inviolável da família e da sua beleza no projeto de Deus. Jesus, Maria e José, ouvi-nos e acolhei a nossa súplica. Amém.
5.      ATIVIDADE DE CAMPO:
      ·        Participar da celebração de natal (25) e da Sagrada família (neste ano acontecerá no dia 30/12)

6.      SUGESTÕES DE FILMES: “O Grinch”; “A história do Natal”; “Os Fantasmas de Scrooge

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

ACOMPANHAMENTO VOCACIONAL 7: CIDADANIA E ÉTICA


APROFUNDAMENTO
A palavra cidadania tem origem no latim, civitas, que quer dizer cidade. Tanto na Grécia, como em Roma o fato de ser cidadão dava à pessoa direitos e privilégios que os estrangeiros não tinham.
Os modernos conceitos de cidadania incluem noções de um conjunto de direitos e deveres de quem é cidadão, membro ativo e consciente da sociedade em que vive, exercendo o direito/dever de colaborar com a organização de sua comunidade.
Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país. "A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos·".
Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser consciente das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.
A toda hora, os meios de comunicação anunciam que é preciso "mais ética" nas relações humanas, na política, na ciência, nas empresas, e em todos os âmbitos da vida. Mas o que significa "ética"? Ética deve ser entendida como reflexão, estudo, moral dos seres humanos cuja legitimação se baseia na sua racionalidade, já que é impossível uma vida social sem normas preestabelecidas para um convívio em harmonia. Através da discussão democrática de princípios da convivência humana, poderá ser estabelecida boas ou más condutas sociais e individuais, normas válidas para todos que vivem em sociedade a fim de alcançar a harmonia e felicidade humana.
A palavra "Ética" vem do grego ethos, que por sua vez, possui o significado de morada do homem. Diz o ditado popular: “A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”.
A ética é importante para a boa estruturação de uma sociedade, a sua falta pode provocar autodestruição de uma sociedade. Hoje, a comunicação em massa, principalmente à televisão, é responsável por um processo de degradação social com a transformação de vários valores ligados à vida, e ao modo como as pessoas se relacionarem. A televisão tornou-se mais influente na transmissão de conceitos éticos e formação das pessoas, principalmente das crianças, do que a escola ou mesmo a família. Interessante perceber como tudo na televisão é banal, banaliza-se a vida, a violência, o sexo, casamento, provocando assim, uma inversão de valores, que é prejudicial ao indivíduo e à sociedade. Faz-se necessário, não uma censura, mas um maior controle, para que seja vinculada uma programação de qualidade na televisão, pois ela tem servido como um grande potencial de formador de opinião.

PARÁBOLAS DOS NOSSO DIAS
UM RATO, UMA FAZENDA E OS DEMAIS
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
– Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
– O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então, o rato voltou para casa abatido para encarar a ratoeira. Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e os vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. “Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.” (Autor Desconhecido)

PARA REFLETIR E RESPONDER
Como a história do rato e a fazenda se relacionam com o tema proposto: Cidadania e ética?

TAREFAS
  • Textos para rezar: Lc 10, 30-37; Lc 16, 19-31; Mt 25, 31-46
  • Oração para todos os dias: Oração da ética (anexo abaixo) – Sl 91 (90)
  • Atividade de campo: Fazer uma pesquisa sobre a ética e a cidadania na sociedade brasileira (www.ladario.ms.gov.br).
  • SUGESTÕES DE FILMES: Mulan I e II, O show de Truman, Laranja mecânica


Leitura dos Documentos da Igreja:
CIC – 801, 1738, 1807, 1883, 1903
Aparecida – 77, 79, 98, 108, 144



ANEXO
ORAÇÃO DA ÉTICA
Senhor! Recebemos este mundo de presente. E, com ele, tantas possibilidades. Recebemos a inteligência. A capacidade de viver e conviver. Recebemos o poder. O poder de servir. O poder de fazer o bem. Eis a nossa vocação, fazer o bem. Há pessoas que correm de um lado a outro na tentativa de vencer. Lutam e até vencem. Mas, na batalha, usam pessoas como tábuas. Gente como atalho. E pisam. E agridem. E maltratam. E seguem adiante, na certeza de que estarão impunes. Não estarão. Não estão. Ninguém mata o outro impunemente. Ninguém mata os sentimentos, os sonhos dos outros, e segue sem rugas.
Nossa vocação é a felicidade. Mas ela tem mãe. A felicidade é filha do bem. Ninguém consegue fazer nascer a felicidade sem antes viver o bem. O precioso bem. E isso é ética. ...
Nossa vocação é a felicidade. E, para isso, é preciso que não haja barreiras na relação com o outro. Cor, raça, etnia, credo, gênero. Detalhes de algo maior. O ser humano é muito maior do que isso. O ser humano foi criado à Tua imagem e semelhança. E isso significa que todas as pessoas, apesar das suas diferenças, são capazes de encontrar a felicidade. E de viver o amor. E, portanto, de estar perto de Ti. 
Os talentos são presentes abundantes para que cada um encontre o melhor caminho de servir. Servir a uma grande causa. Servir à humanidade. E assim nasce a ética. 
Queremos pedir, Senhor, que nosso umbigo não seja mais importante que a multidão. Queremos pedir, Senhor, que nosso egoísmo esteja de partida, para que um novo sentimento tome conta de nós. Que nossa arrogância dê lugar à ternura da simplicidade. E que todos, todos encontrem em nós um sinal de Teu amor. 
Senhor, toca nossa alma e mostra-nos a beleza da ética. ... Nós precisamos um do outro. Ninguém sobrevive sem o outro, sem o grupo. Nascemos para a convivência. ...
Senhor não permite que a humanidade passe fome de ética. Não permite que o mundo, com todos os sentimentos que nele habitam, seja destruído pela fome, pela fome de quem não permitiu que a semente que alimenta florescesse. E tenho a certeza, Senhor, de que nós erramos muito mais por ignorância do que por maldade. E é por isso que Te peço: derrama Tua luz para que possamos ver essa semente. Derrama Teu amor para que possamos senti-la e, assim sentindo-a, possamos permitir que exista. E, existindo, que o bem faça morada, e o mundo siga a vocação para a qual foi criado. 
Somos tantos e tão diferentes. Somos bilhões e somos um. E esse sentimento de felicidade, que nasce do bem, nos une. E essa força, a quem, com ternura e carinho deram o nome de amor, é a razão de estarmos aqui. Viemos do amor. Voltaremos para o amor. Por que, então, não viver no dia-a-dia a intensidade desse amor? Basta experimentar, e o milagre acontece. E o mundo se agiganta. E a poesia toma forma. E um gosto de estrelas na boca nos mostrará que estamos no caminho certo. A manjedoura continua lá, à espera de novos reis e rainhas que sintam o sabor desse sabor. E tudo isso é o amor. E é por isso que eu Te amo, meu Senhor. Amém! 

(Gabriel Chalita)

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

ACOMPANHAMENTO VOCACIONAL 6: A VOCAÇÃO DE MARIA

I – A HISTÓRIA DA PADROEIRA DO BRASIL
Festa de Nossa Senhora Aparecida - Comunidade Vila Ipiranga
Paróquia Santo Cristo dos Milagres - Fonseca - Niterói/RJ
A aparição da imagem de Nossa Senhora de Aparecida ocorreu em 1717, época das Capitanias Hereditárias. O governante das capitanias de São Paulo e Minas de Ouro estava de passagem pelo Vale do Paraíba, mais precisamente por Guaratinguetá. Animados com a visita, o povo daquela localidade resolveu fazer uma festa de boas-vindas e para isso chamaram três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso para lançar as redes no rio e pescar bons peixes.
O fato era que, naquela época, meados de outubro, não era tempo de peixes. Porém, como não podiam contradizer o pedido, rezaram pela proteção e benção da Virgem Maria e de Deus para que pudessem voltar à terra firme com fartura. Depois de inúmeras tentativas sem sucesso, eis que surpreendentemente eles pescaram o corpo de uma imagem. Curiosos, lançaram novamente as redes e “pescaram” uma cabeça que se encaixou perfeitamente ao corpo. Depois deste encontro, que nos dias de hoje é representado em todo o Brasil no dia 12 de outubro emocionando os fiéis, o barco se encheu tanto de peixes que ele quase virou!
A partir daí a devoção da Santa foi se espalhando. Primeiro nas casas, depois se construiu uma capela, depois uma basílica, até chegar ao quarto maior santuário do mundo, o Santuário Nacional de Aparecida localizado na cidade de Aparecida, interior do Estado de São Paulo.
(Disponível em: http://www.nossasagradafamilia.com.br)

II – APROFUNDAMENTO DO TEMA
É surpreendente o modo de agir de Deus! Vale-se de pessoas simples para realizar seus misteriosos planos. Todo o povo de Deus esperava pela vinda do Messias. E qual a mulher que não gostaria de ser sua mãe? A escolhida foi uma jovem desconhecida, de uma cidade e uma região sem importância: é Maria de Nazaré, na região da Galileia. Ela será a mãe do Salvador, a mãe do Filho de Deus. A Bíblia não fala muito sobre Maria, mas nos diz tudo o que devemos saber. É uma virgem de Nazaré. Solicitada por Deus, ela se dispôs inteiramente: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra!”. Ela deu o seu Sim. Sem conhecer todo o caminho que devia percorrer, sabia, entretanto, que Deus merece toda confiança. E entregou-se em suas mãos. E foi fiel até ao fim.
Em Nazaré foi um sim alegre; aos pés da cruz, um Sim na dor. Mas um Sim sempre inteiramente fiel, dado com o amor mais generoso. Ela permanece firme na incompreensão, na perseguição, na incerteza, na dor. Maria esteve presente nas Bodas de Caná, solícita e atenta, dando ocasião ao primeiro milagre de Jesus, e convidando-nos a fazer tudo o que ele nos disser. Esteve presente na vida pública de Jesus, deixando-se evangelizar por seu ministério. Esteve com os apóstolos no cenáculo, orando na espera de Pentecostes. E continua presente até hoje na vida dos cristãos que a aceitam. Madre Marcelline, São João Paulo II, e tantos outros santos e santas, alimentou uma devoção muito filial a Maria, que alimentou com seu leite materno o Filho de Deus e sustenta a fé do povo de Deus, especialmente os mais simples que nela confia como Mãe.

III – PARA REFLETIR
a.       Como é que a vocação de Maria ilumina a sua vocação?
b.      Maria foi uma mulher que soube manter seu SIM e também soube dizer NÃO. Quais as grandes convicções que você tem e que determinam o seu Sim e o seu Não?
c.       Sua devoção a Maria está fazendo de você uma pessoa mais próxima dela e dos projetos do Reino de Deus? Avalie essa afinidade lendo o Cântico de Maria: Lc 1,46-56.

IV – TAREFAS DO MÊS
1)    Textos para rezar:  Lc 1,26-38 (Vocação de Maria); Lc 1,29-56 (Visita a Isabel); Jo 2, 1-10 (Bodas de Caná).
2)    Oração para todos os dias: Consagração a Nossa Senhora Aparecida
Ó Maria Santíssima, que em vossa querida imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, cheio (a) do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado (a) a vossos pés consagro-vos meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis.
Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção. Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.
Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas.
Acolhei-me debaixo de vossa proteção. Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte. Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda a eternidade. Assim seja!
3)    Atividade de campo: Visitar um santuário ou Capela dedicada a Nossa Senhora e participar de uma missa. Rezar o terço oferecendo pelas famílias e pelo povo brasileiro. Visitar 4 famílias.
4)    SUGESTÕES DE FILMES: “Aparecida o milagre”, “O milagre das águas”, “Nossa Senhora de Fátima”.
5)    Leitura dos Documentos da Igreja:
a.       CIC – 963 a 974

b.      Aparecida – 266 a 272

PARA PARTILHAR

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

ACOMPANHAMENTO VOCACIONAL 5: CHAMADOS PARA ANUNCIAR A PALAVRA DE DEUS

1.      UMA HISTÓRIA...
Missão em João Pinheiro - Olaria
Paróquia Imaculada Conceição
Somos as Irmãs Missionárias da Sagrada Família (IMSF), Instituto de Vida Religiosa fundado por Madre Mary Marcelline em 14 de agosto do ano de 1965 na cidade de Niterói-RJ.
Nosso lema se inspira no SIM de Maria: “EIS AQUI A SERVA DO SENHOR. FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA”. (Lc 1,38).
O carisma de nosso Instituto é EVANGELIZAR AS FAMÍLIAS, anunciando o Reino de Deus a todo o povo e levando sempre aos lares e às comunidades a mensagem evangélica de como viver a fé, tendo como modelo de consagração a SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ.
A nossa fundadora é Madre Mary Marcelline nasceu no dia 31 de maio de 1913 na cidade de Grand Rapids, Estados Unidos. No ano de 1938 veio para o Brasil e no ano de 1965, fundou o Instituto das Irmãs Missionárias da Sagrada Família. Durante toda sua vida demonstrou grande amor pelos pobres. Recomendava as Irmãs viverem no meio do povo mais necessitado, aquele que é desprovido de tudo e de todos, na entrega a Deus através do povo e tornar-se para ele uma família, amando-o e servindo-o. Ainda em plena atividade aos oitenta e nove anos de idade, no dia 21 de junho de 2002, Deus a chamou para junto de Si, concluindo sua missão na terra. Deixou-nos um grande exemplo de amor ao próximo, de trabalho incansável e profundo ardor missionário, jamais tendo desanimado diante das dificuldades, com inspiração permanente na Sagrada Família: JESUS, MARIA E JOSÉ.

2.      APROFUNDAMENTO: Discurso do Papa Francisco na vigília da JMJ – RJ – Julho de 2013
Queridos jovens,
Contemplando vocês que hoje estão aqui presentes, me vem à mente a história de São Francisco de Assis. Diante do Crucifixo, ele escuta a voz de Jesus que lhe diz: «Francisco, vai e repara a minha casa». E o jovem Francisco responde, com prontidão e generosidade, a esta chamada do Senhor para reparar sua casa. Mas qual casa? Aos poucos, ele percebe que não se tratava fazer de pedreiro para reparar um edifício feito de pedras, mas de dar a sua contribuição para a vida da Igreja; era colocar-se ao serviço da Igreja, amando-a e trabalhando para que transparecesse nela sempre mais a Face de Cristo.
Também hoje o Senhor continua precisando de vocês, jovens, para a sua Igreja. Queridos jovens, o Senhor precisa de vocês! Ele também hoje chama a cada um de vocês para segui-lo na sua Igreja e ser missionário. Hoje, queridos jovens, o Senhor lhes chama! Não em magote, mas um a um… a cada um. Escutem no coração aquilo que lhes diz. (...) ser discípulo missionário significa saber que somos o Campo da Fé de Deus. Ora, partindo da denominação Campo da Fé, pensei em três imagens que podem nos ajudar a entender melhor o que significa ser um discípulo missionário: a primeira imagem, o campo como lugar onde se semeia; a segunda, o campo como lugar de treinamento; e a terceira, o campo como canteiro de obras.
1. Primeiro: o campo como lugar onde se semeia. Todos conhecemos a parábola de Jesus sobre um semeador que saiu pelo campo lançando sementes; algumas caem à beira do caminho, em meio às pedras, no meio de espinhos e não conseguem se desenvolver; mas outras caem em terra boa e dão muito fruto (cf. Mt 13,1-9). Jesus mesmo explica o sentido da parábola: a semente é a Palavra de Deus que é lançada nos nossos corações (cf. Mt 13,18-23). Hoje – todos os dias, mas de forma especial hoje – Jesus semeia. Quando aceitamos a Palavra de Deus, então somos o Campo da Fé! (...)
2. O campo...O campo, para além de ser um lugar de sementeira, é lugar de treinamento. Jesus nos pede que o sigamos por toda a vida, pede que sejamos seus discípulos, que “joguemos no seu time”. (...) Descrevendo os cristãos, São Paulo nos diz: «Todo atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguirem uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível!» (1Co 9, 25). Jesus nos oferece algo superior à Copa do Mundo! (...) Jesus oferece-nos a possibilidade de uma vida fecunda, de uma vida feliz e nos oferece também um futuro com Ele que não terá fim, na vida eterna. É o que nos oferece Jesus, mas pede para pagarmos a entrada; e a entrada é que treinemos para estar “em forma”, para enfrentar, sem medo, todas as situações da vida, testemunhando a nossa fé. Através do diálogo com Ele: a oração. (...)
3. E terceiro: o campo como canteiro de obras. Aqui mesmo vimos como se pôde construir uma igreja: indo e vindo, os jovens e as jovens deram o melhor de si e construíram a Igreja. Quando o nosso coração é uma terra boa que acolhe a Palavra de Deus, quando “se sua a camisa” procurando viver como cristãos, nós experimentamos algo maravilhoso: nunca estamos sozinhos, fazemos parte de uma família de irmãos que percorrem o mesmo caminho; somos parte da Igreja. Esses jovens, essas jovens não estavam sós, mas, juntos, fizeram um caminho e construíram a Igreja; juntos, realizaram o que fez São Francisco: construir, reparar a Igreja. (...) São Pedro nos diz que somos pedras vivas que formam um edifício espiritual (cf. 1Pe2,5). (...) Na Igreja de Jesus, nós somos as pedras vivas, e Jesus nos pede que construamos a sua Igreja; cada um de nós é uma pedra viva, é um pedacinho da construção e, quando vem a chuva, se faltar aquele pedacinho, temos infiltrações e entra a água na casa. E não construam uma capelinha, onde cabe somente um grupinho de pessoas. Jesus nos pede que a sua Igreja viva seja tão grande que possa acolher toda a humanidade, que seja casa para todos! Ele diz a mim, a você, a cada um: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações»! (...)
Queridos amigos, não se esqueçam: Vocês são o Campo da Fé! Vocês são os atletas de Cristo! Vocês são os construtores de uma Igreja mais bela e de um mundo melhor. Elevemos o olhar para Nossa Senhora. Ela nos ajuda a seguir Jesus, nos dá o exemplo com o seu “sim” a Deus: «Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra» (Lc 1,38). Também nós o dizemos a Deus, juntos com Maria: faça-se em mim segundo a Tua palavra. Assim seja! 

3.      PARA REFLETIR
O que mais te chamou atenção na história do Instituto das Irmãs Missionárias da Sagrada Família?
O que você tira para sua vida do discurso do Papa Francisco para a juventude?

4.      TAREFAS
Textos para rezar: Mt 13,18-23;  Mt 13,1-9; Lc 1, 26-38; 1Pe 2, 4-10; 1Cor 9, 24-27
Oração para todos os dias:
Deus de infinita misericórdia, ajude-nos a viver a nossa fé no cotidiano de nossas vidas para que o seu Reino possa crescer infinitamente em nós. Senhor Jesus Cristo filho de Deus Pai, faça com que eu seja uma semeadora autêntica da Palavra, a fim de que Ela esteja encarnada na vida das pessoas e que elas possam viver com autenticidade o seu batismo. Espírito Santo vem iluminar nossas mentes e corações para que possamos viver e anunciar a Palavra de Deus nos lugares pedregosos e arenosos. Que a tua luz nos fortaleça nesta missão. Amém.
Atividade de campo: Visitar uma pessoa enferma em casa ou no Hospital e levar uma mensagem de conforto, se possível levando a bíblia e rezando o salmo 23(22) com ela.
SUGESTÕES DE FILMES: “Maín, a casa da felicidade” e/ou “Click”.
Leitura dos Documentos da Igreja:
a.       CIC – 1603, 1604, 1607, 1656, 1879

b.      Aparecida – Os jovens no documento de Aparecida – Cap. IX (nº 442 a 446)

terça-feira, 8 de agosto de 2017

ACOMPANHAMENTO VOCACIONAL 4 - VOCAÇÃO: CHAMADO PRA QUE?

Jovens - Distrito de Oropinha - Santa Helena de Minas/MG

  1. UMA HISTÓRIA...
            Gustavo já estava no portão quando a mãe o chamou:
            - Meu filho, aonde você vai?
            O filho explicou que ia visitar o Henrique, colega e companheiro desde a infância. O motivo da visita? O amigo estava precisando conversar sobre uma decisão importante. Gustavo ouviu o chamado e foi ajudar.
            Henrique era músico, tocava guitarra e já fazia algum sucesso porque realmente tinha dom para isso. Há poucos dias tinha sido convocado para fazer parte do time de vôlei da faculdade. Ele não era muito bom em esportes, mas essa seria a oportunidade de ganhar uma bolsa de estudos. Estava angustiado, porque se resolvesse dedicar-se ao vôlei talvez não pudesse mais tocar guitarra, perdera a sensibilidade, suavidade e agilidade das mãos. Queria o conselho do amigo para tomar a decisão.

2. APROFUNDAMENTO

            Chamado, convocação, decisão, ajuda, dom, oportunidade, dedicação, conselho... Palavras importantes que apareceram nessa história! Constantemente, precisamos discernir e decidir coisas relacionadas à vida, ao futuro, à felicidade. Gustavo estava num impasse e pediu ajuda a seu amigo. Afinal de contas, aquilo poderia definir sua vida.
            Recebemos a vida do amor e da gratuidade de Deus. Ela é bela e tem sentido. Cabe a nós investir tudo o que é possível para que ela produza aquilo a que foi chamada a ser. Somos responsáveis pelo crescimento de nossa vida durante toda a nossa história.
             É preciso ouvir o que Deus pede de nós e ter a coragem de acolher a sua vontade. A nossa felicidade consiste justamente nisto: descobrir e realizar tudo aquilo que o Criador sonhou para nós, pois, se a vida vem de Deus, somente em Deus podemos entende-la! Ele conhece a nós mais do que nós a nós mesmos! “Eis-me aqui para fazer a tua vontade” (Hb10,7).
            “Vocação” vem da palavra latina vocare, que significa chamar. Portanto, vocação é um chamado que Deus faz ao ser humano, e, por ser um “chamado”, necessita de uma resposta.
            O chamado fundamental que Deus nos faz é para que nos reconheçamos seus/suas filhos/as, amados/as e verdadeiros irmãos uns dos outros. Somente na resposta positiva a esse chamado poderemos encontrar a felicidade que o nosso coração tanto procura. Fomos criados no amor divino para amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos. Durante a vida, vamos descobrindo os melhores caminhos (vocação, profissão, escolhas, etc.) para realizar um ideal.
            Assim, o primeiro grande chamado que Deus nos faz é o chamado a vida. Cada ser humano está neste mundo porque Deus o criou, o chamou a viver. E nesta vida. Ele o chamou a ser pessoa: realizada, feliz, plena, livre, integral, fraterna e santa.
            No compromisso de desenvolver as potencialidades da vida, o ser humano encontra Jesus, homem perfeito, que nos mostra o caminho para o bem pessoal e para o bem comum, dando respostas verdadeiras às perguntas e aspirações que estão em nossos corações.
            Na medida, então, em que escolhemos viver a partir da fé e da mensagem de Cristo contida no Evangelho, estamos assumindo a vocação cristã.
        Vocação cristã consiste, sobretudo, em dar continuidade à missão do Senhor, assumindo o batismo nos seus traços de chamado à santidade – comunhão e cooperação com Deus; e ser membro ativo de comunidade, dando testemunho do Reino -  comunhão e cooperação na Igreja e no mundo.
            Apesar de todos sermos cristãos e assumirmos a mesma missão, diferenciamo-nos pelo serviço que prestamos em vista da realização dessa tarefa que Deus confia a todos. A Igreja, fundada por Jesus Cristo e acompanhada pelo Espírito Santo, fala em nome de Deus e chama seus membros a melhor participar da vida batismal no mundo em que vivem.
            A vocação cristã pode ser vivida de quatro maneiras, denominadas de Vocações Específicas: Vocação Laical (leigos/as), Vocação matrimonial, Vocação a Vida Religiosa e Vocação aos Ministérios Ordenados.
A vocação laical: O leigo tem um papel fundamental, dentro e fora da Igreja. Ele deve ser discípulo de Cristo, testemunha e sinal vivo de seu mestre, lá onde ele vive seu cotidiano. O leigo vive e testemunha o evangelho no mundo, na família, na escola, no trabalho, na comunidade, na política, ele deve estar inserido nas mais diversas realidades. Nas suas diferentes profissões, o leigo é chamado, por Cristo a servir a humanidade, fazendo do seu cotidiano uma oferta a Deus. Tem ele, portanto, a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o Reino de Deus, que a Igreja prepara, anuncia e do qual é sinal. A maioria dos fiéis segue esta vocação.
A vocação matrimonial: Está na base da vocação humana, inscrita no coração da pessoa desde a criação, a necessidade de alguém que a complemente. O casal humano nasce com a vocação de formar uma comunhão de vida no amor. O encontro entre um homem e uma mulher, a partir do amor e da decisão de constituírem uma família, partilhando alegrias e tristezas, lutas e sonhos, faz parte do projeto de Deus. Portanto a vocação matrimonial é ser no mundo um sinal de que Deus nunca desiste de amar o ser humano de novo a cada dia.
Vocação a Vida Religiosa: Religioso é o batizado, homem ou mulher, consagrado a Deus pelos votos. Vive em comunidade, compromete-se a seguir, radicalmente o Senhor, colocando-se a serviço da Igreja e do mundo com total gratuidade. Na vocação religiosa, masculina e feminina, estão as vocações contemplativas e as apostólicas.
Vocação aos Ministérios Ordenados: é o cristão assinalado pelo sacramento da Ordem que se põe a serviço do Povo de Deus. Cabe a ele, como ministro, servo, pastor e mediador, suscitar e dinamizar comunidades vivas de fé, de evangelização, de testemunho e de espírito missionário, em comunhão com os fiéis.
            Portanto, a vocação humana é o chamado à vida. A vocação cristã é dada no batismo. Aos sermos batizados, somos modificados pela graça de Deus. E isso acontece sem que a gente perceba. A vocação específica é aquela que descobrimos durante nossa caminhada de cristãos. É aquela que mais depende de uma resposta consciente, consentida. É a partir da vida e do batismo que fazemos opções e escolhas que determinam alguns aspectos de nossa identidade.
A vocação exige uma atitude de escuta, diálogo, disponibilidade, fidelidade de compromisso com decisão, coragem, perseverança, doação e responsabilidade.
            Acima de tudo, acreditamos na vocação como uma construção baseada no amor de Deus que nos quer ver felizes e comprometidos com a felicidade de todos. Assumimos a vocação como um projeto de vida a ser constantemente aperfeiçoado com a graça de Deus e o empenho pessoal.
            Enfim, o segredo de tudo está em descobrir o que Deus quer da gente e responder a ele com alegria, amor, disponibilidade, coragem, compromisso.  A fé, a oração, a reflexão e o auxílio de pessoas capacitadas serão os principais instrumentos para acertarmos nas escolhas fundamentais da vida.

3. PARA REFLETIR E RESPONDER
  1. Diga com suas palavras o que você entendeu sobre vocação.
  2. Observando sua comunidade, cite um exemplo para cada vocação específica: Vocação Laical (leigos/as), Vocação matrimonial, Vocação a Vida Religiosa e Vocação aos Ministérios Ordenados.

4. TAREFAS DO MÊS DE AGOSTO
1)      Textos para Rezar: I Sm 3, 1-10; Jr, 1, 4-10; Mt 4,18-22; Atos 9,1-19.

2)      Oração para todos os dias:
“Senhor, o vosso amor nos chamou à vida. Fizestes de nós vossos filhos pelo Batismo: que possamos assumir nossa missão de libertar o mundo e servir a comunidade. Chamai trabalhadores para a vossa messe. Dai-nos pais e mães responsáveis na vivência do amor e do serviço nas famílias e na comunidade. Mostrai-nos a vocação que devemos assumir. Defendei-nos das tentações que estragam nossos valores humanos e cristãos. Ajudai-nos a combater as forças que levam à morte. Concedei-nos cristãos leigos que deem um verdadeiro testemunho de vida no meio do povo. Dai-nos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas que sejam profetas a serviço da vossa Igreja e do vosso povo sofrido. Amém!”

3)      Atividade de campo: Reunir os amigos e vizinhos e rezar o terço vocacional, em tendo oportunidade conversar com os pais sobre a escolha de sua vocação.

4)      SUGESTÕES DE FILMES: S. Terezinha, Irmã Dulce, Madre Tereza de Calcutá, João Paulo II ou outro que trata do tema.

5)      Leitura dos Documentos da Igreja:
a.       CIC – 898, 901, 915, 926, 1533
b.      Aparecida – 111, 282, 443, 463

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