ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Abertura:
Estes
lábios meus, vem abrir, Senhor (2x)
Cante
esta minha boca sempre o teu louvor (2x)
Venham,
adoremos a nosso Senhor. (2x)
É
tempo favorável que ele consagrou. (2x)
Não
fechemos hoje nosso coração, (2x)
Sua
voz escutemos com toda a atenção! (2x)
Glória
ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (2x)
Glória
a Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (2x)
Recordação da vida
·
Lembrar
fatos, pessoas, situações que queremos recomendar a Deus em nossa oração.
·
Recordar,
de modo especial: pessoas enfermas, hospitais da comunidade, profissionais da saúde,
situações dolorosas referentes à saúde pública.
Exposição do Santíssimo
(canto a escolha) – Oração pessoal
Motivação
Anim.:
Irmãs, a quaresma é um tempo propício para o recolhimento, a oração, a
meditação da Palavra de Deus e a contemplação do mistério da sua morte e ressurreição
para a salvação da humanidade. O Cristo que se faz alimento é o mesmo Cristo
que, morrendo, destruiu o pecado e a morte; é o mesmo Cristo que, morrendo,
destruiu o pecado e a morte; é o mesmo Cristo que existe desde o início dos
tempos. Este mistério que celebramos na Eucaristia, agora contemplamos, para a
nossa vida seja, cada vez mais, a expressão da força que nos vem deste
Sacramento.
T:
“É nele que nós temos redenção, dos pecados remissão pelo seu sangue. Sua graça
transbordante e inesgotável. Deus derrama sobre nós com abundancia, de saber e inteligência
nos dotando”. (Ef 1,7-8)
L1:
“Do Deus, o Invisível, é a imagem, o Primogênito de toda criatura; porque nele
é que tudo foi criado, o que há nos céus e o que existe sobre a terra, o
visível e também o invisível. Sejam Tronos e Poderes que há nos céus, sejam
eles Principados, Potestades: por ele e para ele foram feitos. Antes de toda
criatura ele existe, e é por ele que subsiste o universo” (Cl 1,15-17).
Canto à escolha
ATO PENITENCIAL –
LITURGIA DA PALAVRA DO DIA - MEDITAÇÃO PESSOAL
HINO DA
CF/2012: Ah!
Quanta espera, desde as frias madrugadas,/ Pelo remédio para aliviar a dor!/ Este
é teu povo, em longas filas nas calçadas,/ A mendigar pela saúde, meu Senhor!
Tu, que vieste pra que todos tenham vida, (Jo
10,10)/ Cura teu povo dessa dor em que se encerra;/ Que a fé nos salve e nos dê
força nessa lida, (Mc 5, 34)/ E que a saúde se difunda sobre a terra! (Cf Eclo
18,8)
REFLEXÃO DO TEMA
Anim.: O
sofrimento, embora nunca estivesse nos planos de Deus é uma realidade na vida
de milhões de pessoas, em todos os cantos de nosso planeta. Pode estar longe,
mas também, bem perto de nós. Revela-nos a fragilidade da vida humana que se
afasta de Deus e, ao mesmo tempo, permite aos que creem no Evangelho de Jesus
Cristo, descobrirem a grandeza do amor misericordioso e libertador do Pai.
T:
Cura Senhor, onde dói: cura Senhor, bem aqui. Cura Senhor, onde eu não posso
ir... (2x)
L1: Ninguém
escolhe ficar doente. A doença se impõe. Além de não respeitar nossa liberdade,
ela também tolhe nosso direito de ir e vir. A doença é, por isso, um forte
convite à reconciliação e à harmonização com nosso próprio ser e com Deus,
fonte de vida.
T:
Cura Senhor, onde dói: cura Senhor, bem aqui. Cura Senhor, onde eu não posso
ir... (2x)
L2:
A doença é também apelo à fraternidade e à igualdade, pois não discrimina
ninguém. Atinge a todos: ricos, pobres, crianças, jovens, idosos. Com a doença,
escancara-se diante de todos nossa profunda igualdade. Diante de tal realidade,
a atitude mais lógica é a da fraternidade e da solidariedade.
T:
Cura Senhor, onde dói: cura Senhor, bem aqui. Cura Senhor, onde eu não posso
ir... (2x)
L3:
Mas, o que move o homem para acolher o outro, principalmente nos momentos de
enfermidade? A raiz da gratuidade está exatamente aqui: no fato de que a nossa existência
é obra de Deus, por pura graça; fomos chamados à existência, gratuitamente.
T:
Tudo é do Pai, toda honra e toda glória, é dele a vitória, alcançada em minha
vida. Tudo é do Pai, se sou fraco e pecador, bem mais forte é o meu Senhor, que
me cura por amor (2x).
L4:
Isso significa que a condição para sermos capazes de gestos de gratuidade real
é reconhecermos que nada é nosso, ou seja, que tudo nos é dado. Esse Deus que,
gratuitamente, nos dá a vida a cada instante, deve ser a razão da nossa
gratuidade.
T:
Tudo é do Pai, toda honra e toda glória, é dele a vitória, alcançada em minha
vida. Tudo é do Pai, se sou fraco e pecador, bem mais forte é o meu Senhor, que
me cura por amor (2x).
L1:
Assim, para sermos capazes de acolher alguém, antes de qualquer coisa, temos
que ter presente a certeza de sermos amados e acolhidos, todos os dias; a
certeza de sermos amados e acolhidos, todos os dias; a certeza de que, se
estamos vivos é porque alguém nos quer assim; se existimos, é porque somos
amados e escolhidos para participar da construção do Reino, a fim de que “todos
tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
L2:
A fidelidade ao projeto de salvação de nosso Senhor, que indicou o caminho do
cuidado aos doentes como um dos mais genuínos sinais da realização do Reino,
reclama da evangelização, ações de justiça em favor dos enfermos, de forma
especial, àqueles que se sentem desamparados. Profeticamente, é um apelo à
fidelidade do Evangelho.
T: A minha vida é do Mestre/ Meu coração é do meu
Mestre/ O meu caminho é do Mestre/ Minha esperança é meu Mestre./A Deus eu entreguei/ O barco do meu ser/ E entrei no mar a fora/ Pra
longe eu naveguei/ Não vejo mais o cais/ Só Deus e eu agora.
L3:
O beato João Paulo II, em sua manifestação sobre a CF/1981 escreveu que “a
falta de saúde, não é só a presença da dor ou do mal físico. Há tantos nossos
irmãos enfermos, por causas inevitáveis ou evitáveis, a sofrer, paralisados, ‘á
beira do caminho’, à espera da misericórdia do próximo, sem a qual jamais
poderão superar o estado de ‘semimortos’”.
L4:
Em 1984, a CF buscou ser um sinal de esperança para as comunidades cristãs e
para todo o povo brasileiro, a fim de que, num panorama de sombras e de
atentados à vida, sentissem a luz de Cristo, que vence o egoísmo, o pecado e a
morte, reforçando os princípios norteadores da valorização da vida, do inicio
até seu fim, partindo da citação bíblica: “pois eu estava com fome e me destes
de comer... doente e cuidastes de mim” (cf. Mt 25,35-36).
T: A minha vida é do Mestre/ Meu coração é do meu
Mestre/ O meu caminho é do Mestre/ Minha esperança é meu Mestre./ Na solidão da lida/ Eu pude perceber/ O quanto Deus me ama.../ As ondas
grandes vêm/ Tentando me arrastar/ Pra longe da presença.
L1:
Acolher e cuidar são atitudes cristãs aprendidas na família. É nela que somos
acolhidos e cuidados, em primeiro lugar: a acolhida recíproca entre marido e
mulher e entre todos os seus membros; a acolhida que o casal dá a um hospede ou
a um parente que os visita; a acolhida a uma pessoa idosa ou doente.
L2:
Hoje somos convidados a assumir nosso compromisso missionário e profético em favor
dos irmãos que sofrem, “à beira do caminho”, sendo “a voz que clama no deserto
da injustiça e da falta de caridade” com aqueles que, para recuperarem a saúde
e terem uma vida digna, carecem de nosso cuidados ou dos serviços elementares
do poder público.
Hino
da CF/2012: Ah! Que
alegria ver quem cuida dessa gente/ Com a compaixão daquele bom samaritano. (Lc.
10,25-37)/ Que se converta esse trabalho na semente/ De um tratamento para
todos mais humano! Tu, que vieste pra que todos tenham vida, (Jo 10,10)/ Cura teu povo
dessa dor em que se encerra;/ Que a fé nos salve e nos dê força nessa lida, (Mc
5, 34)/ E que a saúde se difunda sobre a terra! (Cf Eclo 18,8)
Oração final
Anim.: Senhor,
Deus de bondade e misericórdia, nós vos louvamos e agradecemos pelo dom da vida
e pela união de nossa família e comunidade. Agradecemos pela oportunidade de,
juntos meditar sobre suas palavras de conforto, de esperança e de inspiração
para o cumprimento de nossa missão.
T:
Obrigado, Senhor pelo dom da vida!
Anim.: Hoje,
Senhor, em vossa presença eucarística, tocastes nosso coração para acolher e
cuidar, com bondade e misericórdia, de nossos irmãos que padecem enfermos em
suas casas, em instituições e abrigos, ou mesmo nas ruas de nossa cidade.
T:
Ajude-nos, Senhor, a exemplo do Bom Samaritano, a ter coragem de ver,
compadecer-nos, aproximar-nos, dispor de nossos bens e de nosso tempo, acolher
e cuidar de nossos irmãos que sofrem.
Anim.:
Que, por intercessão da Sagrada Família de Nazaré, possamos contar, Senhor, com
a força do Espírito Santo a nos inspirar e conduzir em nosso compromisso
missionário e profético, na defesa de melhores condições de vida e saúde para
todos.
T:
Senhor, que este seja o caminho de nossa conversão, nesta Quaresma. Amém.
Benção do Santíssimo/ Reposição
Ah! Meu
Senhor, a dor do irmão é a tua cruz!/ Sê nossa força, nossa luz e salvação!
(Cf. Sl. 27,1)/ Queremos ser aquele toque, meu Jesus, (Cf. Mc. 5,20-34)/ Que
traz saúde pro doente, nosso irmão!
Tu, que vieste pra que todos tenham vida, (Jo
10,10)/ Cura teu povo dessa dor em que se encerra;/ Que a fé nos salve e nos dê
força nessa lida, (Mc 5, 34)/ E que a saúde se difunda sobre a terra! (Cf Eclo
18,8)