sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PATINHO FEIO OU PEQUENO CISNE?

AUTOCONHECIMENTO: CRESCIMENTO PESSOAL

 1.                  ORAÇÃO INICIAL
Sagrada Família, coloca-nos na casa de Nazaré, lugar de escuta da Palavra, da mesa da Partilha, onde se come o pão das relações humanizantes. Que possamos envolver em nosso corpo feminino e fecundo o Projeto do Pai para a nossa Comunidade, assim como envolveram Jesus. Cuidados e obediência que O colocou Peregrino nas estradas da vida, anunciando o verdadeiro amor e soerguendo os fracos e marginalizados. Abençoe nosso encontro e receba nossas partilhas como uma oferenda de vida. Amém!
2.                  DINAMICA DE APRESENTAÇÃO
2.1. Cada jovem irá escrever seu nome em um cartão
2.2.Cada jovem irá sortear o nome de uma outra jovem e falar o que sabe sobre ela (Coleção Psicologia e Educação).
3.                  APRESENTAÇÃO DO TEMA
CONESA FERRER, Miguel Angel. Crescer como pessoa: um método simples de crescimento pessoal a partir dos contos de Anderson. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2001 (Coleção Psicologia e Educação).
3.1.O que é o crescimento pessoal?
“O crescimento é um processo que nos leva a desenvolver ao máximo nossas potencialidades”.
·      É um processo, no sentido de que é algo que começamos ao nascer e nunca acabamos (ou termina, como se costuma dizer, “um dia depois da morte”). É um caminho que temos de percorrer individualmente. Para essa viagem, temos uma passagem ‘pessoal e intransferível’. Cada um de nós vai viver sua própria vida e desenvolver suas potencialidades.
·      Que nos leva, não de um modo impessoal, como se fosse uma força que nos arrasta. Não é isso. É, sim, uma força, uma energia com a qual estamos comprometidos, porque somos a sua origem. Dizer que algo nos leva como uma corrente pode dar a sensação de que é inevitável, de que nada podemos fazer, tampouco lutar contra isso. Não é assim quando nadamos e somos nós que nos jogamos na agua. Se decidirmos mergulhar no crescimento pessoal, estaremos diante dum processo que nos conduz, porém nós manejamos o leme.
·      A desenvolver. Porque crescer implica desenvolvimento, abrir portas, investigar novos caminhos, avançar. Um processo que nos leve a parar não está na ordem de crescimento que desejamos. Crescer é desenvolver-se. (ex.: o crescimento fisiológico). Crescer pressupõe mudança, e a mudança atrai e assusta ao mesmo tempo, porque nos coloca diante do desconhecido.
·      Ideias que propõe crescimento: aumentar: tornar-se maior/ desenvolver-se/ engrandecer-se/ alargar-se/ intensificar-se/ ir mais longe/ progredir: caminhar para a frente/ incrementar-se/ avantajar/ ampliar/ melhorar...
·      Ao máximo. O perigo que corremos é sempre o de desistir, de nos conformar com a realidade, de nos limitar e não nos permitir olhar mais além. Quando desisto, mesmo não estando totalmente convencido, movimento-me em terreno conhecido e me sinto menos ameaçado. O “eu sou assim mesmo e não posso mudar” é uma expressão típica de quem está conformado, e isso nos deixa à vontade. Há pessoas que se conformam em voar baixo. Dá menos medo, é verdade. Todavia, podemos levantar voo. Estamos destinados a algo mais. Creio numa inclinação profunda do homem de superar-se, que o faz aspirar a algo mais, que o impele a transpor suas limitações e a ser feliz.
·      Nossas potencialidades. Creio que cada pessoa tem dentro de si inúmeras capacidades que pode por em prática. Todos nós somos capazes de levar nossa vida adiante e de chegar ao “auge do crescimento” (psicologia humanista – Rogers).
·      O crescimento pessoal: refere-se a qualquer aspecto de nossa vida que nos faça superar-nos e ter maior consciência do que somos, do que queremos e do que podemos vir a ser. Uma relação interpessoal positiva nos ajuda a crescer. Um trabalho realizado com entusiasmo nos ajuda a melhorar. Uma terapia, um curso de fim de semana ou a leitura de um conto pode ajudar em nosso processo de crescimento. Há apenas uma condição: a concentração.
·      A mulher religiosa madura – características típicas do feminino: acolher, acompanhar, sentir e escutar, ser dotada de fantasia e sensibilidade, uma maior inclinação maternal e cuidadosa, com sensibilidade para o não-visível e o decisivo, intuitiva e sensível. Traços de uma mulher amadurecida: ter uma boa relação com o próprio corpo. Ela o conhece e gosta dele, entende sua linguagem. É fecunda em suas ideias e em seu trabalho; é capaz de formar e modelar. Confia em sua intuição e tem um conhecimento interior do mistério do ser humano. Para viver o que é essencial, a religiosa madura é capaz de abrir mão e renunciar. Porém, também sabe desfrutar e reservar tempo para aquilo que a faz viver. O 1º Testamento já descreve (Pr 31, 10-31) a mulher madura num canto de louvor. É louvada sua competência de vida, nos limites das possibilidades de vida daquela época: capacidade de se relacionar (v.11), visão ampla (v.14), administração do dinheiro e dos bens (v.16), força e eficácia (v.17), autoconfiança (v.18) e abertura ativa para as pessoas.
3.2.PATINHO FEIO OU PEQUENO CISNE?
a)      História
b)      Analise da história
·         Alguém que é tratado de determinada maneira, que não lhe corresponde, e que acaba por comportar-se dessa mesma maneira. Ex.: o ‘menino mau’, que é assim de tanto ter ouvido dizerem isso dele.
·         Ninguém se converte em patinho feio se não há alguém que lhe manifeste a sua feiura. Muito do que somos o devemos ao que dizem que somos.
·         Grande parte de nossa identidade é formada a partir das opiniões dos outros a nosso respeito. Somos seres sociáveis que necessitam sentir-se parte de um grupo. A opinião desse grupo passa a ser fundamental.
·         É muito importante que não haja divergência entre o que a maioria crê e o que eu penso.
·         As experiências que o grupo tem sobre nós, as expectativas sobre nossa pessoa, existem mesmo antes de nascermos. (nome do pai ou dos avós, algum parente...)
·         A família é o nosso grupo básico. Precisamos sentir que somos parte dele. E, para consegui-lo, qualquer sacrifício é pouco.
·         Existe em nós um mecanismo regulador que procura diminuir a diferença entre o que pensamos e o que fazemos. Esse mecanismo tenta diminuir a desarmonia que nos incomoda.
·         Cada vez que eu agir tal como os outros esperam, eles me reforçarão de uma forma ou de outra. Talvez o simples fato de se sentir de acordo com o que a maioria já seja reforçador.
·         A aprovação da família pode ser verbal ou não-verbal, sendo esta ultima a mais importante.
·         Temos necessidade de sentir-nos parte de um grupo humano, de estar vinculados, enraizados numa família ou identificados com um personagem, sobretudo quando quem define e qualifica o comportamento da criança ou da pessoa é a família ou um adulto influente.
·         Marginalização – aceitamos o diferente até certo ponto... desde que não se aproxime demais... é tratado e rechaçado por ser diferente... são criticados por sua diferença em relação a nós (grupo).
·         Cada um tem uma visão particular de sentir-se integrado num grupo social, os recursos para a pertença é individual de cada um e só serve para aquele sujeito especifico.
·         O patinho feio teve de crescer e se converter em cisne. Então, releu seu passado e começou a ver-se, não como pato feio, mas como pequeno cisne.
·         Para que essa compreensão acontecesse houve um grupo, os cisnes, que o ajudaram a definir sua realidade. Ele não sabia que existia outra realidade; vivia mergulhado e dominado por seu próprio contexto e não conhecia outra perspectiva.
·         Isto acontece conosco quando não percebemos que existem ou que podem existir outras realidades: elas estão muito distantes de nós... quando alguém (um pato, cisne, amigo) nos faz ver que as coisas são e podem ser diferentes, respiramos aliviados.
·         Redefinição ou reformulação do problema – forma de fazer a pessoa perceber que, por mais que todos o afirmem, ela não é um pato feio...
·         Ser cisne não é melhor do que ser pato... o que importa verdadeiramente é ser em plenitude o que cada um é e viver de acordo com a própria realidade.
4.                  TRABALHO DE GRUPO/ PLENÁRIA
5.                  CONCLUSÃO (Pai Nosso e Ave Maria)