AUTOCONHECIMENTO:
CRESCIMENTO PESSOAL
Sagrada Família, coloca-nos na casa de Nazaré,
lugar de escuta da Palavra, da mesa da Partilha, onde se come o pão das
relações humanizantes. Que possamos envolver em nosso corpo feminino e fecundo
o Projeto do Pai para a nossa Comunidade, assim como envolveram Jesus. Cuidados
e obediência que O colocou Peregrino nas estradas da vida, anunciando o
verdadeiro amor e soerguendo os fracos e marginalizados. Abençoe nosso encontro
e receba nossas partilhas como uma oferenda de vida. Amém!
2.
DINAMICA
DE APRESENTAÇÃO
2.1.
Cada jovem irá escrever seu nome em um cartão
2.2.Cada
jovem irá sortear o nome de uma outra jovem e falar o que sabe sobre ela
(Coleção Psicologia e Educação).
3.
APRESENTAÇÃO
DO TEMA
CONESA FERRER, Miguel
Angel. Crescer como pessoa: um método
simples de crescimento pessoal a partir dos contos de Anderson. 2ª ed. São
Paulo: Paulinas, 2001 (Coleção Psicologia e Educação).
3.1.O que é o crescimento
pessoal?
“O
crescimento é um processo que nos leva a desenvolver ao máximo nossas
potencialidades”.
·
É um processo, no sentido de que é algo que
começamos ao nascer e nunca acabamos (ou termina, como se costuma dizer, “um
dia depois da morte”). É um caminho que temos de percorrer individualmente.
Para essa viagem, temos uma passagem ‘pessoal e intransferível’. Cada um de nós
vai viver sua própria vida e desenvolver suas potencialidades.
·
Que nos leva, não de um modo impessoal, como
se fosse uma força que nos arrasta. Não é isso. É, sim, uma força, uma energia
com a qual estamos comprometidos, porque somos a sua origem. Dizer que algo nos
leva como uma corrente pode dar a sensação de que é inevitável, de que nada
podemos fazer, tampouco lutar contra isso. Não é assim quando nadamos e somos
nós que nos jogamos na agua. Se decidirmos mergulhar no crescimento pessoal,
estaremos diante dum processo que nos conduz, porém nós manejamos o leme.
·
A desenvolver. Porque crescer implica
desenvolvimento, abrir portas, investigar novos caminhos, avançar. Um processo
que nos leve a parar não está na ordem de crescimento que desejamos. Crescer é
desenvolver-se. (ex.: o crescimento fisiológico). Crescer pressupõe mudança, e
a mudança atrai e assusta ao mesmo tempo, porque nos coloca diante do
desconhecido.
·
Ideias que propõe crescimento: aumentar: tornar-se maior/
desenvolver-se/ engrandecer-se/ alargar-se/ intensificar-se/ ir mais longe/
progredir: caminhar para a frente/ incrementar-se/ avantajar/ ampliar/
melhorar...
·
Ao máximo. O perigo que corremos é sempre o
de desistir, de nos conformar com a realidade, de nos limitar e não nos
permitir olhar mais além. Quando desisto, mesmo não estando totalmente
convencido, movimento-me em terreno conhecido e me sinto menos ameaçado. O “eu sou assim mesmo e não posso mudar”
é uma expressão típica de quem está conformado, e isso nos deixa à vontade. Há pessoas que se conformam em voar
baixo. Dá menos medo, é verdade. Todavia, podemos levantar voo. Estamos
destinados a algo mais. Creio numa inclinação
profunda do homem de superar-se, que o faz aspirar a algo mais, que o
impele a transpor suas limitações e a ser feliz.
·
Nossas potencialidades. Creio que cada pessoa tem dentro
de si inúmeras capacidades que pode por em prática. Todos nós somos capazes de
levar nossa vida adiante e de chegar ao “auge do crescimento” (psicologia
humanista – Rogers).
·
O crescimento pessoal: refere-se a qualquer aspecto de
nossa vida que nos faça superar-nos e ter maior consciência do que somos, do
que queremos e do que podemos vir a ser. Uma relação interpessoal positiva nos
ajuda a crescer. Um trabalho realizado com entusiasmo nos ajuda a melhorar. Uma
terapia, um curso de fim de semana ou a leitura de um conto pode ajudar em
nosso processo de crescimento. Há apenas uma condição: a concentração.
·
A mulher religiosa madura – características típicas do feminino: acolher, acompanhar, sentir e
escutar, ser dotada de fantasia e sensibilidade, uma maior inclinação maternal
e cuidadosa, com sensibilidade para o não-visível e o decisivo, intuitiva e
sensível. Traços de uma mulher
amadurecida: ter uma boa relação com o próprio corpo. Ela o conhece e gosta
dele, entende sua linguagem. É fecunda em suas ideias e em seu trabalho; é
capaz de formar e modelar. Confia em sua intuição e tem um conhecimento
interior do mistério do ser humano. Para viver o que é essencial, a religiosa
madura é capaz de abrir mão e renunciar. Porém, também sabe desfrutar e
reservar tempo para aquilo que a faz viver. O 1º Testamento já descreve (Pr 31,
10-31) a mulher madura num canto de louvor. É louvada sua competência de vida,
nos limites das possibilidades de vida daquela época: capacidade de se
relacionar (v.11), visão ampla (v.14), administração do dinheiro e dos bens
(v.16), força e eficácia (v.17), autoconfiança (v.18) e abertura ativa para as
pessoas.
3.2.PATINHO FEIO OU PEQUENO CISNE?
a) História
b) Analise da história
·
Alguém que é tratado de determinada
maneira, que não lhe corresponde, e que acaba por comportar-se dessa mesma
maneira. Ex.: o ‘menino mau’, que é assim
de tanto ter ouvido dizerem isso dele.
·
Ninguém se converte em patinho feio se
não há alguém que lhe manifeste a sua feiura. Muito do que somos o devemos ao
que dizem que somos.
·
Grande parte de nossa identidade é
formada a partir das opiniões dos outros a nosso respeito. Somos seres
sociáveis que necessitam sentir-se parte de um grupo. A opinião desse grupo
passa a ser fundamental.
·
É muito importante que não haja
divergência entre o que a maioria crê e o que eu penso.
·
As experiências que o grupo tem sobre
nós, as expectativas sobre nossa pessoa, existem mesmo antes de nascermos.
(nome do pai ou dos avós, algum parente...)
·
A família é o nosso grupo básico.
Precisamos sentir que somos parte dele. E, para consegui-lo, qualquer
sacrifício é pouco.
·
Existe em nós um mecanismo regulador que
procura diminuir a diferença entre o que pensamos e o que fazemos. Esse
mecanismo tenta diminuir a desarmonia que nos incomoda.
·
Cada vez que eu agir tal como os outros
esperam, eles me reforçarão de uma forma ou de outra. Talvez o simples fato de
se sentir de acordo com o que a maioria já seja reforçador.
·
A aprovação da família pode ser verbal
ou não-verbal, sendo esta ultima a mais importante.
·
Temos necessidade de sentir-nos parte de
um grupo humano, de estar vinculados, enraizados numa família ou identificados com
um personagem, sobretudo quando quem define e qualifica o comportamento da
criança ou da pessoa é a família ou um adulto influente.
·
Marginalização – aceitamos o diferente
até certo ponto... desde que não se aproxime demais... é tratado e rechaçado
por ser diferente... são criticados por sua diferença em relação a nós (grupo).
·
Cada um tem uma visão particular de
sentir-se integrado num grupo social, os recursos para a pertença é individual
de cada um e só serve para aquele sujeito especifico.
·
O patinho feio teve de crescer e se
converter em cisne. Então, releu seu passado e começou a ver-se, não como pato
feio, mas como pequeno cisne.
·
Para que essa compreensão acontecesse
houve um grupo, os cisnes, que o ajudaram a definir sua realidade. Ele não
sabia que existia outra realidade; vivia mergulhado e dominado por seu próprio
contexto e não conhecia outra perspectiva.
·
Isto acontece conosco quando não
percebemos que existem ou que podem existir outras realidades: elas estão muito
distantes de nós... quando alguém (um pato, cisne, amigo) nos faz ver que as
coisas são e podem ser diferentes, respiramos aliviados.
·
Redefinição ou reformulação do problema
– forma de fazer a pessoa perceber que, por mais que todos o afirmem, ela não é
um pato feio...
·
Ser cisne não é melhor do que ser
pato... o que importa verdadeiramente é ser em plenitude o que cada um é e
viver de acordo com a própria realidade.
4.
TRABALHO DE GRUPO/ PLENÁRIA
5.
CONCLUSÃO
(Pai Nosso e Ave Maria)