terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O PERDÃO CURA E ACABA COM O JOGO DA CULPA


Curar é unir e tornar-se inteiro. A cura, portanto, está na mente e não no corpo. Nosso maior obstáculo para experimentar a paz da mente, ou a unidade com amor, é o medo de Deus. Pelo fato de acreditarmos que estamos separados de Deus, nos sentimos culpados, em conflito e competindo uns com os outros - e isto é a origem de todas as nossas dificuldades independente da sua natureza.

A cura é um processo através do qual a nossa mente é limpa de seus pensamentos negativos de medo e culpa - todos aqueles julgamentos que nos fazem sentir vulneráveis, separados e fragmentados. O perdão é o meio através do qual este processo é alcançado. Ele permite que a mente, que vê a si mesma como dividida e separada, torne-se íntegra.

A verdadeira cura, portanto, corrige a percepção equivocada de que nossas mentes estão separadas umas das outras e restabelece o estado natural onde todas as mentes estão unidas no amor entre si e com Deus. Para obter a cura, é essencial que nos lembremos constantemente que o único propósito em estar com outra pessoa é o de experimentar a união sem julgamento.

A MENTE CURADA

A mente curada não sabe o significado da separatividade. Pelo fato dela conter apenas os pensamentos amorosos de Deus, é cheia de paz, sem culpa, sem dor ou conflito. Sua identidade é estar em perfeita harmonia com a totalidade do amor. Ela não nega o corpo, mas o vê como um veículo neutro para a comunicação do amor sem a interferência do conflito.

O JOGO DA CULPA

Todas os conflitos que temos com os outros, independente de suas formas, são simples variações do jogo da culpa. Nosso ego está constantemente lutando com as perguntas: "Quem é culpado?", "Quem é inocente?", "Com quem estamos seguros?" e "De quem temos medo?". Nosso julgamento da culpa é baseado em interpretações das nossas experiências passadas que introduzimos e revivemos no presente.

Nosso ego se recusa a reconhecer que o que vemos ou ouvimos começa internamente - como um pensamento dentro da nossa própria mente. Pelo fato do ego sobreviver de ataques, ele pune através do ataque todos aqueles que ele vê como culpados - inclusive a nós mesmos. Quando não damos mais nenhum valor a culpa, podemos escolher ver somente a inocência nos outros assim como em nós mesmos. Quando dizemos adeus à culpa, conseguimos dizer olá ao amor.

A MENTE CONTROLA O CORPO

O propósito do perdão é curar a mente, não o corpo. Uma vez que tenhamos perdoado totalmente alguém e a nós mesmos, conseguimos deixar ir os pensamentos de ataque e culpa, a mente retorna a seu estado natural: o estado de amor.

Com isto a necessidade de sofrer é removida. O corpo, seguindo em harmonia com a mente, pode fazer a dor e a doença desaparecerem. Quando estamos vivendo a dor, uma das lições mais difíceis de se aprender é que não é o corpo que controla a mente, mas a mente que controla o corpo. Essa lição é particularmente difícil de se aceitar quando temos uma doença física real que justifique a nossa dor.

O perdão cura e acaba com o jogo da culpa

O mundo que eu vejo através dos olhos da culpa e das atitudes de não perdão é realmente um mundo amedrontador. Contudo, há uma outra forma de olhar para este mesmo mundo. Eu posso escolher olhar para pessoas e coisas familiares como se os visse pela primeira vez. Sem a minha culpa e não guardando mágoas do passado, eu posso experimentar a beleza, a alegria e o contentamento que reina ao meu redor, em todas as pessoas que são parte da minha vida.

Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária

1. Identifique alguém com o qual você esteja jogando o jogo da culpa. Escolha perdoar esta pessoa por qualquer coisa que ele/ela possa ter feito para você e repita para si mesmo: O perdão cura e acaba com o jogo da culpa.

2. Pense em alguém que você ainda não tenha perdoado. Diga diretamente para esta pessoa hoje: Por favor, me ajude a me liberar do passado e junte-se a mim como meu irmão/irmã no amor (se não for possível dizer isto diretamente, repita mentalmente).

3. Pense numa meta específica que possa compartilhar com alguém hoje. Enquanto trabalha esta meta, concentre-se em pelo menos duas formas em que você consiga demonstrar a extensão do amor e da paz.

4. Comprometa-se hoje a experimentar a união com outra pessoa - seu esposo/esposa, seus filhos, seus pais, seus amigos ou colegas - e prossiga no seu compromisso durante todo o dia.

5. Repita durante o dia sempre que você experimentar pensamentos de culpa, medo ou quando não conseguir perdoar: Este é o meu momento de libertar você, (nome) e eu, da culpa e do não perdão do mundo. Juntos podemos nos unir na visão de um mundo curado e livre da culpa.

"Toda ira nada mais é do que uma tentativa de fazer alguém sentir-se culpado."

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